Teatro

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.

Eu quero ver o Oco!

"Antes de mais nada, hoje é o dia mais apaixonado do ano, o amor está no ar, casais apaixonados lotam restaurantes, bares, cinemas, teatros, parques, motéis ... Tudo que eles possam fazer um programa legal e ficar juntos. Então, feliz dia dos namorados. por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek.

The finals

Ávidos leitores, juro que daria apenas os parabéns ao vencedor da pós-temporada em alguma postagem que poderia escrever após o campeão ser anunciado, mas tudo muda muito rápido e estou aqui, no meio da série, para falar disso.

Barça Barça

Barcelona é campeão mais uma vez da Champions League. VISCA BARÇA BARÇA!

Divergente

Era uma vez um planeta saturado de guerras e doenças. Era. A humanidade encontrou uma digressão, ou melhor, uma possível solução para o caos do mundo. Assim surge a sociedade alternativa e futurista criada por Verônica Roth.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Ah, o Fluminense!

Sou tricolor de coração, sim, sou do clube tantas vezes campeão, que fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina, eu tenho amor ao Tricolor, vence o Fluminense com o verde da esperança pois quem espera sempre alcança, clube que orgulha seus torcedores com suas vitórias, lutas e conquistas.
É suficientemente cedo para falar em título, estamos apenas na segunda rodada do Brasileirão, mas se esse espírito que tomou conta do time do Fluminense nas últimas partidas  continuar até dezembro, é pentacampeão na certa.
Não existem dúvidas que na última quinzena de abril, a partir do jogo contra o Horizonte, o time ressurgiu, voltou a vibrar em campo, com sangue nos olhos e garra para brigar por esses dois campeonatos que restam até o fim do ano.
Dando nome aos "bois", o ressurgimento da equipe, deve-se à contratação do técnico Cristóvão Borges, que deu cara e padrão ao time, que antes era um bando de jogadores correndo atrás de uma bola sem saber o que fazer. Além de recuperar a moral e o ânimo da equipe, Cristóvão, recuperou Fred, que voltou a marcar com frequência e a jogar bem, diga-se de passagem, Sóbis, Conca e Wágner eram outros que não vinham jogando bem até a mudança.
O futebol apresentado cresceu, ficou muito inteligente, ofensivo e paciente, não vemos mais os jogadores ansiosos em campo querendo chutar a gol de qualquer maneira, observam-se as ótimas jogadas, bem trabalhadas, feitas pelo "Quadrado Mágico" Tricolor, outro ponto que era muito criticado parece ter melhorado, e muito se deve ao jovem zagueiro Elivélton que vem jogando muito bem.
Com todas essas mudanças mais que positivas apresentadas pelo time, o torcedor voltou para o estádio, lotando o Maracanã, com uma jogada de mestre da diretoria popularizando os ingressos no estádio, partindo de R$10,00 em muitos casos. Aproveitando a retomada desse elo que foi fundamental nas últimas conquistas do Fluminense, a diretoria do clube lançou a campanha #JuntosSomosMaisFortes, e somos mesmo, a torcida do  Fluminense é diferente, é capaz de "levantar defunto" e amedrontar gigantes
Ah! E uma ajuda dos céus também não faz mal, recentemente o padroeiro do clube, o finado Papa João Paulo II, foi canonizado, ou seja, tornou-se Santo, e até onde se sabe o não rebaixamento de 2009 entrou como milagre realizado pelo ex-Papa, tornando padroeiro do Fluminense Football Club.

Vence o Fluminense!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Liverpool

Liverpool é uma cidade do noroeste inglês mundialmente conhecida por causa de alguns garotos que criaram uma banda muito ruim de rock'n'roll conhecida como The Beatles, brincadeira gente, é uma das melhores bandas de todos os tempos, mas a banda não é o assunto do dia, as características da cidade e lugares de turismo  também não.
O que será
abordado é o futebol da cidade, para ser mais exato, o Liverpool Football Club, um dos maiores clubes ingleses com nada mais, nada menos, que 19 títulos da Barclays Premier League, ao lado do Manchester United, que vem fazendo um campeonato desastroso.
Clube de muitas glórias e conquistas, o Liverpool, passou por um momento recente bastante complicado, muitas dívidas, críticas, elenco muito fraco, até que foi revendido, dessa vez para um holding norte-americano acostumado com gerenciamento de equipes esportivas.
Antes dessa nova venda, o clube amargurava péssimos resultados, para um clube como o Liverpool  disputar um campeonato sem expectativas nenhuma não é correto, nem aceitável, um clube que conquistou a Champions League, em 2005, e em 2008 já estar fazendo campanhas medianas não é plausível.
Mas tudo mudou, depois de todas problemáticas resolvidas o Liverpool começa a voltar a ser grande, na temporada desse ano da Barclays Premier League, o time é uma grande surpresa, quem diria que o Phelipe Coutinho estaria jogando esse grande futebol que ele tem apresentado no início da temporada? Ninguém, aposto eu, ele estava em baixa no Inter de Milão foi para o Liverpool desacreditado e lá cresceu, outro que está jogando muito bem é o Sterling, rápido e habilidoso, costuma ser peça chave no elenco, Suárez já era de se esperar uma grande temporada e o Daniel Sturridge, vindo do Chelsea, centro-avante decisivo, goleador, tudo que o Liverpool precisava pois o Andy Carrol é o típico jogador de time médio/pequeno, foi contratado a peso de ouro junto ao Newcastle e nada jogou pelo Liverpool.
Na atual temporada a equipe se tornou a grande favorita ao título da temporada, tendo que apenas manter a vantagem de alguns pontos que já tem para o segundo colocado, que é o Chelsea. E isso é a prova que um clube bem administrado, muitas vezes, com elenco inferior aos demais, consegue alcançar grandes objetivos, mesmo que não programados.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Tempos Modernos

Charles Chaplin: ator, músico, cineasta, produtor, empresário, escritor, poeta, dançarino, coreógrafo, humorista, mímico e regente de orquestra. Um homem de inteligência e talento inenarráveis. Um incoformista da sociedade que conseguiu suavizar suas severas críticas através de seu humor único e cativante. Um romântico capaz de construir as mais lindas histórias que definem-se belas pela simplicidade e essência que apresentam. Ouso dizer que o melhor ator de todos os tempos. Um artista completo.Faltam palavras e adjetivos para descrevê-lo. Mas Chaplin dispensa palavras. Ele disse muito e tudo em seu silêncio. Inquieto silêncio.
Seu caráter crítico fica explícito no filme "Tempos Modernos", através do qual ele satiriza a sociedade industrial e a desigualdade social proveniente desta. O filme conta a história de um operário, o clássico vagabundo Carlitos, que é submetido ao trabalho repetitivo, exaustivo e desgastante de uma fábrica. Nesse contexto de Revolução Industrial, o lucro é priorizado e colocado acima da vida. A máquina sobrepuja o homem. Essa inversão de valores é evidentemente contestada na cena em que Carlitos é alimentado por uma máquina e submetido à ela. Na cena em questão, a desumanização é sabiamente ridicularizada por Chaplin. Ao final do filme "O grande ditador"(obra igualmente grandiosa e crítica), Chaplin profere um discurso e deste retira-se uma frase que revela o princípio que rege o filme "Tempos Modernos": " Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.".
A sociedade industrial e capitalista exacerbada vitimou também Paulette, uma jovem pobre que conheceu Carlitos e com ele construiu uma linda parceria. Juntos, em meio ao caos, compartilham dificuldades, sonhos e esperanças.
Nota-se que Chaplin lança suas críticas e espera que estas promovam a reflexão no público para que ele efetive mudanças na sociedade. Chaplin não perde a esperança e revela isso através do final que deu ao filme e de mais um trecho retirado do discurso de "O grande ditador" que encaixa-se perfeitamente com o final de "Tempos Modernos": "A alma do homem afinal ganhou asas e começou a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança".
Charles Chaplin mostra-se perfeito ao unir harmonicamente drama, humor e romance e genial ao dispensar diálogos. A ausência de falas (já adotadas com frequência em outros filmes da época) é proposital já que a presença destas implicaria na destruição de um personagem mudo que conseguia se expressar plenamente. O silêncio escandaloso da obra a torna única, porque mesmo sem dizer uma palavra Chaplin conseguiu deixar clara sua mensagem e perpetuá-la até hoje. Por tudo que representa e proporciona "Tempos Modernos" é uma relíquia da sétima arte, mas é apenas uma parte do valioso legado de obras maravilhosas de Charles Chaplin.

sábado, 12 de abril de 2014

Rock N' Roll Hall Of Fame

Cerimônia sacramenta Nirvana e Kiss como grandes na história do Rock.

A edição desse ano contou com a atuação histórica do Nirvana, a cerimônia ainda teve participações de Peter Gabriel com Chris Martin (Coldplay), de Cat Stevens e homenagem de Tom Morello ao Kiss. Tom é um guitarrista peculiar, suas músicas são marcadas pelos efeitos de pedais, e tem inspiração nas músicas  da banda.
Integrantes do Kiss exibem seus troféus
 A cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, que se realizou  no Barclays Center, em Brooklyn, Nova Iorque, pode ter ficado marcada pela apresentação histórica dos ex-Nirvana com Joan Jett, Kim Gordon, St. Vincent e Lorde, mais uma vez numa grande cerimônia de premiação internacional, some-se a essa apresentação o caloroso abraço afetivo entre Courtney Love, ex-mulher de Kurt Cobain, com seu desafeto na época Dave Grohl, ataul líder do Foo Fighters
 Além das performances de Cat Stevens e Peter Gabriel (com colaboração de Chris Martin, do Coldplay, e Youssou N' Dour), que tal como os ex-Nirvana passaram a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame, realizou-se também uma homenagem a Linda Ronstadt (outra das distinguidas) nas vozes de Sheryl Crow, Bonnie Raitt, Stevie Nicks, Carrie Underwood e Emmylou Harris.
 Houve também tempo para um discurso emocionado de homenagem à E Street Band por parte de Bruce Springsteen, enquanto Tom Morello ao homenagear a banda Kiss (que não atuaram) disse - "uma das maiores bandas de todos os tempos está a ser justamente consagrada", disse à Rolling Stone - e Questlove, do Roots, ao apresentar a entrada no Hall of Fame da dupla Hall & Oates: "Vou listar os duos da era do rock que foram mais populares que Hall and Oates... OK, acabei. Eles passaram todas as fronteiras porque é isso que a música faz".
 Resumindo, aqui, a noite foi consagrada com duas super bandas incluídas no Hall da fama do Rock e fazendo mais história ainda e proporcionando uma imensa felicidade aos seus fãs e adeptos da boa música, preferencialmente, o bom e velho Rock 'n' Roll.

Dave Grohl discursa durante cerimônia.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

UEFA Champions League - Semifinais

Sorteio coloca frente a frente dois favoritos.

Real Madrid, Atlético de Madri, Bayern de Munique e Chelsea, esses foram os quatro times que lutaram em campo e garantiram a vaga para as semifinais do torneio de clubes mais importante do mundo. Para definir os confrontos dessa fase, aconteceu nesta sexta-feira na cidade de Nyon, Suíça, sede da UEFA, um sorteio que colocou de frente Real Madri x Bayern de Munique e Atlético de Madri x Chelsea.
Todos serão grande jogos que acontecerão nos dias 22/04 e 23/04, depois em 29/04 e 30/04. Agora vamos apresentar uma análise desses gigantes do futebol mundial.

Real Madrid

Todo poderoso time madrilenho, é suficientemente forte no ataque, o trio Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo, apelidado de trio "BBC", já provou que é um dos melhores ataques do mundo. Ainda pode se destacar a importância do lateral-esquerdo Marcelo, com suas ótimas decidas em velocidade, mesmo que deixe espaço na defesa, é uma das grandes peças do time de Carlo Ancelotti. Outro que tem jogado muito bem é o croata Luca Modric, ele tem sido fundamental no meio campo do time madrilenho. O ponto fraco do time é a defesa, um time rico como o Real, mantém uma dupla de zagueiros, no meu ponto de vista, muito aquém do nível técnico do time, nos jogos fundamentais sempre comprometem, são expulsos, falham em jogadas, lamentável para um time como o Real Madrid
.

Bayern de Munique

O atual melhor time do mundo, tem o técnico mais campeão da recente história do futebol, Pep Guardiola, que vem repetindo a fórmula de sucesso que o alçou ao status de ser um dos melhores treinadores do mundo. O time é impecável, começa com um grande goleiro, Neuer, que a um tempo vive uma fase maravilhosa, a defesa é bastante forte, Dante e Batstuber formam uma das zagas mais sólidas do futebol mundial, Schweinsteiger, Gotze e Ribéry, são os meio campistas mais brilhantes, do momento, no futebol, poucos jogadores no mundo se assemelham as qualidades técnicas desses 3. Porém o Bayern tem o Robben, o "delegado", tem que ter duas bolas em campo, uma para ele e outra para o time, e para piorar, em partidas importantes ele costuma "sumir" do jogo.

 O confronto

Na verdade é a final do torneio acontecendo na semifinal, era o sonho de todo torcedor mundial ver essa partida no dia 24 de Maio em Lisboa, Portugal. O Bayern tem uma leve vantagem, principalmente por ter um meio de campo mais qualificado do que o Real Madrid, além disso, a defesa do Real é bastante fraca, o que deve prevalecer a boa técnica de Ribéry e Gotze, Schweinsteiger deverá ficar mais recuado no meio campo para conter os avanços de Bale ou Cristiano Ronaldo. O Real, por sua vez, possui um ataque muito poderoso que dará muito trabalho para a defesa do time alemão. Há uma expectativa muito grande para que estes sejam os melhores jogos das semifinais.

Chelsea

O time é uma mistura muito bem feita entre experiência e juventude, além de ter uma legião de brasileiros. Comandado por José Mourinho, o Chelsea traz em seu elenco Oscar e Hazard no meio campo, servindo os atacantes, em grande fase, ambos são jovens e talentosos. Eto'o estrela camaronesa, já experiente, rodado por importantes clubes do Velho Continente, o atacante retomou a boa fase da época do Barcelona, vem marcando muitos gols pelo Chelsea. A defesa do time é outro ponto a se destacar, a pesar de falhar uma vez ou outra o zagueiro David Luiz é o queridinho da torcida dos Blues, o capitão Terry mantém-se imponente na defesa do clube. O Frank Lampard continua sendo uma das referências do time, que tem como goleiro Petr Cech, que agarrou até fumaça, na última partida contra o Paris Saint-Germain.

Atlético de Madri

O time comandado por Simeone, é um dos times mais "raçudos" do futebol, característica do técnico. Todos sabem, o principal jogador do clube é o brasileiro Diego Costa, atacante artilheiro, ótima técnica. De brasileiro no clube ainda há o zagueiro Miranda e o lateral-esquerdo Filipe Luís. Outro destaque do clube é o Arda Turan, turco, meio-campista com muita força de vontade e presença marcante no ataque. O goleiro belga Courtois é excelente, jogou muito em contra o Barcelona. É um time que não tem nada demais, porém é muito "certinho", muito bem treinado, é um time muito aguerrido e sabe o que faz.

O confronto

O Chelsea entra como favorito, pelas peças do elenco, pela diferença de investimento e pelo enorme peso da camisa, querendo ou não, o Chelsea é um dos grande clubes europeus, gabaritou-se a isso graças ao título da Champions League em 2012 e o da Europa League em 2013, além de estar sempre figurando nas principais colocações do Campeonato Inglês, que em comparação com o Campeonato Espanhol é bem mais disputado, por isso que o Chelsea deve passar pelo Atlético de Madri, mas esse mesmo time, Atlético de Madri, tem surpreendido muito esse ano, pode até dar uma "zebra".

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Noé

Filme faz releitura de história bíblica.


Numa época onde o ser humano estava tomado pela ganância, terror, ódio, luxúria, o Criador, assim a entidade máxima é citada no filme, uma vez que Noé faz parte de livros de alguns religiões diferentes do cristianismo, decide exterminar o homem da face da Terra para iniciar uma nova civilização, livre de pecados.
E é assim que o enredo do filme é amarrado a história bíblica, Noé é escolhido por ser temente e puro, diferentemente do que nos é falado, no filme Noé é um bravo guerreiro, lutador dos atos justos, defensor dos oprimidos. Russel Crowe dá vida ao personagem, o ator teve ótima performance perante as cenas bastante variadas que o filme proporciona.
Mesmo tratando de uma história mundialmente conhecida, os roteiristas trouxeram uma nova visão para o filme, respeitando a história original  que já estava escrita, muitas lutas, conflitos, marcam o filme que tem, também, uma fotografia muito bem feita.
Darren Aronofsky, o diretor do filme, merece ser citado pois ele aceitou um trabalho muito difícil porque tudo que envolve religião, geralmente não é bem recebido, principalmente quando muda, um pouco, o que está escrito. Mais corajoso ainda foram os estúdios Paramount que financiou esse projeto.
O roteiro foi suficientemente fiel e muito bem pesquisado, nota-se, principalmente, pelo formato da Arca, que é diferente das que são representadas nos tempos atuais, onde mostram-a no formato de um navio contemporâneo, e no filme é um caixa gigante, muito mais aceitável, principalmente, pela época de que está falando.
Os efeitos especiais do filme são outro ponto a ser citado, principalmente quando os "Guardiões" aparecem, mas a cena da inundação é o ápice dos efeitos, água saindo de todas as partes numa que era terra árida, tornou-se fértil após Noé plantar a semente recebida de Matuzalém, segundo ele era a última do "Paraíso", oferecendo-o todo material necessário para a construção da Arca.
O filme ainda traz a atriz Emma Watson, eterna Hermione Granger do Harry Potter. Ela dá vida a jovem Ilah. A atriz se apresentou muito bem, foi uma excelente coadjuvante.

Nóe marca o começo de uma série de adaptações de histórias religiosas para o cinema, o próximo filme a ser lançado nessa nova vertente é "O Filho de Deus", que se manter o que foi visto em Noé, poderá ser sucesso de bilheteria, também.



domingo, 6 de abril de 2014

Soungarden

Grupo enlouquece o Lollapalooza

Sem dúvidas nenhuma, é uma das melhores bandas da atualidade, Soundgarden fez tremer o Lollapalooza Brasil com seu ótimo show, Chris Cornell é um dos melhores vocalistas da atualidade, a banda apresentou um ótimo vigor durante a apresentação.
O show começou ao som de Searching, para delírio dos fãs que tomaram a frente da área destinada para o palco. Aliás, os fãs foram fundamentais nesses barulhento show, participaram o tempo inteiro, talvez porque essa foi a primeira vez do Soundgarden, em 20 anos, no Brasil.
O restante do setlist foi tomado por sucessos da banda, com todos os hits presentes, para o delírio da massa. O vocalista a todo momento era bastante atencioso com os fãs que gritavam pedindo músicas, ou dizendo que o ama.
O palco mais "cru" da banda é outro importante ponto a relatar, porém a iluminação do show é muito bem feita, superando essa falta de elementos mais decorativos, foi um palco típico das bandas do estilo deles, do grunge, para ser mais exato.
Chris Cornell terminou o show prometendo não ficar mais tanto tempo sem vir ao Brasil, a mesma coisa fez Bruce Springsteen  ano passado no Rock in Rio, e tem mesmo, pois o show é excelente, com ótima sonoridade.
A banda se fez presente o tempo todo no palco, incrível era tamanha a sintonia dos fãs com a banda. Soundgarden tem que realmente não deixar de visitar o Brasil com frequência, espero que esses 20 anos sem saber o que era o público brasileiro não se repitam. Ótimo esquenta para New Order e Arcade Fire.

Arcade Fire

Pouco papo e muita música, assim foi Arcade Fire.

O show da banda Arcade Fire começou com uma pessoa fantasiada no meio do público anunciando o show, logo após rolou o som de Reflektor, do novo álbum homônimo e que dá nome a essa turnê, para alegria dos fãs, que estavam ansiosos a espera desse grande show, nesta musica o vocalista Win Butler foi bem próximo a plateia.
Flashbulb Eyes continuou com a animação do público na alturas. Neighborhood #3 e Rebellion seguiram com a ótima playlist trazida pela banda, a participação do público foi sensacional, cantaram junto ao vocalista as músicas inteiras, além de participarem com as palmas marcando o ritmo da música.
The Suburbs diminuiu o agito da apresentação, porém não reduziu a animação da plateia que se fez mais audível ainda, com direito a piano, a música é boa, promovendo uma enorme mistura de instrumentos nos seu decorrer.
 Ready to Start retomou o agito da apresentação, é uma das músicas mais conhecidas da banda.  Neighborhood #1 seguiu o dançante setlist da banda.No Cars Go  deu cadência ao show do Arcade.
Neighborhood #2 deu continuidade a animada apresentação da banda, Afterlife, outro grande hit da banda, colocou o enorme público para dançar, e cantar, loucamente e terminou com o Win Butler indo de encontro a essa pessoa fantasiada com muito brilho, parecendo um globo de boate, no meio do público.
A apresentação de It's Never Over foi emocionante, interação público/banda perfeita. Sprawl II e Normal Person iniciaram a sequência final do show da banda que ainda teve Here Comes The Night Time com muita chuva de papel picado, e Wake Up encerrando o show.

Pouco papo e muita música, assim foi o show do Arcade Fire, a banda interagiu pouco com os fãs porém fez o que eles mais esperavam, tocaram todos os grandes sucessos da banda. Eles levaram certo tempo sem vir ao Brasil, 9 anos para ser mais exato. Foi um show muito bonito, o Palco Skol estava muito bem paramentado para receber essa grande banda, grande mesmo são uma dezena ou mais de músicos em cima do palco, músicos esses que são multifacetados, o som da banda conta com uma percussão bastante presente dando muito ritmos as músicos, além de contar com piano e violino, instrumentos mais clássicos. Foi muito bom ter acompanhado essa banda. Grande show.


Pixeis

Grupo de indie rock fez ótimo show no Lolla Br.

Grupo que já teve como maior fã o Kurt Cobain, ex-Nirvana, já falecido, volta ao Brasil para desfilar seus maiores sucessos no Lollapalooza. Formado em 1986, o grupo ficou 11 anos sem tocar, entre 1993 e 2004, mesmo com todo esse tempo  parado, o apreço do fãs pela banda não diminuiu.
O show da banda começou ao som de Bone Machine, a área destinada ao show deles estava completamente lotada, o show ocorreu no Palco Skol.
Aliás o setlist é uma das peculiaridades dessa banda, eles divulgam, apenas, algumas músicas que irão tocar no decorrer do show, o restante é decidido em cima do palco, conforme a energia que o público está apresentando para os músicos.
Tamanha foi a energia apresentada pelo público que os "pais do indie rock" fizeram um show super animado nesta tarde/noite no Lollapalooza, eles pareciam estar super a vontade. Outra música que esteve presente no setlist deles foi I've Been Tired.
Magdalena e Caribou  baixaram a energia da frenética apresentação da banda no festival, porém não desanimaram o público que se apertava nas grades para vê-los Nimrod's Son logo tratou de reanimar a apresentação da banda.
A sequência meio  do show teve Ed Is Dead, Where Is My Mind? , Here come Your Man, La La Love You  foram as últimas músicas da banda a serem  tocadas na apresentação, com participação mais que especial do público presente.
Já o final ficou animado por conta de  The Holiday Song, Greens and Blues, Hey e Planet of Sound. O Pixeis mandou muito bem nesse show.

A banda possuiu um excelente baterista David Lovering, muito bom, apesar da idade aguenta o tranco de um show bom feito esse. A tônica do show foi a mistura entre ritmos mais rápidos e músicas mais lentas, bem característico do Pixeis. Os elementos de iluminação do palco foram muito bem feitos e super sincronizados com as músicas. O show foi um ótimo "esquenta" para Soundgarden, New Order e Arcade Fire.

Vampire Weekend

Donos do melhor álbum de 2013 chegam ao Lollapalooza Br.

Os nova-iorquinos do Vampire Weekend chegam ao Brasil trazendo na bagagem o que é, para muitos, o melhor disco do ano de 2013. A banda formada em 2006 cumpriu seu excelente show nesta tarde de domingo no Lollapalooza.
A apresentação dos americanos começou ao som de Diane Young, muito animado, com o público cantando junto da banda. White Sky, mais psicodélica, não deixou o público desanimar e seguiu com o bom show da banda.
Simpático, Erza Koenig, saudou ao público que lotava a área do Palco Onix, mesmo com só 8 anos de estrada, a banda parece já ter uma base de fãs bastante consolidada. Logo começou Cape Cod Kwassa Kwassa, tornando possível notar a influência dos ritmos africanos na música desses americanos.
Unbeliebers, Holidays e Steps comprovaram a força da banda com seus fãs, as música foram acompanhadas de um enorme coral.
Uma das música mais conhecida da banda Cousins, trilha sonora do game PES 2011, era uma das mais aguardada do show e veio no meio do setlist. California English, cheia de ritmo, muito interessante, até parece música brasileira.
A-Punk é a música mais conhecida da banda, foi ovacionada quando tocada, essa música os alçou para o reconhecimento internacional. O show foi encerrado com grande estilo ao som de Walcott, co muita animação do público.
Vampire Weekend se mostrou uma banda bastante solícita com os fãs, por várias vezes o vocalista tentou se comunicar com o público em português, uma atitude muito nobre. Musicalmente é muito boa, recebe influência de ritmos africanos em algumas de suas músicas, isso faz com que muitas vezes se pareçam com música brasileiras. O grupo é dono de um estilo próprio, se vestem de maneira bastante chamativa, com camisas florais e tudo mais. É uma banda bastante boa.

Ellie Goulding

Uma das musas do Britpop chega ao Brasil.

Um dos maiores fenômenos do pop britânico chega ao Brasil com seu bom show para o Lollapalooza 2014, ao lado de Jessie J e Adele, Ellie Goulding leva essa vertente musical para todos os cantos do planeta, sendo, atualmente, uma das artistas mais disputadas para apresentações ao redor do mundo.
A animadíssima apresentação da cantora começou com Figure 8, com direito a camisa do Brasil no figurino, e muita animação da plateia. Ritual seguiu com seu dançante show. O Palco Skol estava completamente lotado para o show da cantora.
O público foi uma constante no show da britânica, sempre que possível tentavam demonstrar o seu carinho pela cantora. A todo momento chegavam mais pessoas para vê-la cantar, e bem, pois ela é bastante afinada. Gracious Goodness e Ritual deram seguiram com o show mais que dançante.
Muito receptiva aos carinhos e atenciosa com os fãs Ellie em toda oportunidade que tinha se comunicava com eles, nesse ponto ela se mostrou bastante solícita no show. A apresentação continuou ao som de Starry Eyed e Stay Awaked.
O setlist do show da cantora foi uma mistura dos seu dois primeiros álbuns, Lights e Halcyon, essa mistura ficou bastante interessante, pois deixou o show muito animado e o público por dentro de todas as músicas do setlist, sem grandes surpresas.
E por falar em público por dentro de todas as músicas, a sequência final do show teve a plateia bastante presente, pois contou com Anything Could Happen, I Need Your Love, música que ela participa com Calvin Harris e que transformou o Lolla numa grande balada, Lights, um dos seus grande sucessos, You My Everything também não ficou de fora. A sua música mais famosa, Burn, encerrou o seu belo show, com direito a guitarra em punho.

Ellie Goulding veio ao Brasil disposta a colocar todo mundo para dançar, e ela conseguiu, seu show não deixa ninguém, em momento algum, parar de dançar, inclusive ela. Sonoramente sua banda é muito boa, e muito participativa, também dançam durante o show inteiro. Talvez não tenha aguentado o forte calor que estava fazendo em São Paulo, por isso tirou sua blusa e exibiu sua ótima forma!

sábado, 5 de abril de 2014

Nine Inch Nails

Depois de Argentina e Chile, chega a vez do Brasil.

Grupo de Cleveland, liderado por Trent Reznor, fundado em 1988, chega ao Brasil, após grandes shows nas edições do Lolapalooza na Argentina e no Chile, para apresentar seu imponente show mistura rock alternativo com um pouco de eletrônica.
A banda tem milhares de fãs que lotaram a frente do Palco Onix e muitos assistiram shows de bandas que não gostavam só para conferir esses feras de perto. O show começou "quebrando tudo" ao som de Wish, a multidão apareceu forte junto da banda.
As introduções de bateria antes do começo de cada música aumentavam a agitação da galera e no meio das músicas os interlúdios fizeram a galera cantar junto,e essa foi a tônica de todas as músicas mesmos as mais pacatas que fizeram parte do setlist foram assim.
Outro importante ponto a destacar durante a apresentação da banda foi o super  jogo de luzes tanto no palco quanto no público que aumentou ainda mais a interação da banda com o público, que já era grande e quase explodiu de tanto "peso".
Na música Piggy a multidão cantava sem parar cada verso e o solo na guitarra botou o alternativo no ar, destaca-se Piggy, porém foi assim a apresentação inteira o público, cantou, aplaudiu, vibrou, se divertiu o show inteiro desta grande banda.

Mesmo com quase 30 anos de carreira e com um disco que foi a base do setlist de hoje chegando aos 20 anos, o Nine Inch Nails conseguiu provar que ainda é uma banda muito atual e que ainda pode dar bons frutos. Eles são super profissionais e atenciosos com a sua legião de fãs. Para o futuro da banda prosperar basta saber se o Trent não vai desistir da banda e dá-la por encerrada, como ele fez em 2009. É uma banda que ainda pode colher bons frutos, e renovar seu público.

Phoenix no Lollapalooza

Em ótimo momento a banda chega ao Lolla.

A banda francesa Phoenix está no mercado musical desde 1987 e foi uma das atrações mais esperadas do sábado no Lollapalooza Brasil. O quarteto francês de indie pop tem vários discos gravados e uma verdadeira legião de fãs.
O Phoenix começou o show arrasando a galera do festival ao som de Entertaiment e logo na segunda música o vocalista Thomas Mars já tinha ido para a galera e, inclusive, chegou a arriscar algumas palavras em português.
A apresentação começou pontualmente e teve uma participação a ser destacada, a do baterista Thomas Hedlund que parecia tocar com pena a bateria, pois cada batida era uma careta diferente, brincadeira, ele parecia era estar, na verdade, com sentimento muito aflorado.
Aliás todos os músicos da banda pareciam estar muito felizes em estar tocando no Brasil, num momento do show, o vocalista do Phoenix, chegou a dizer que esse era o melhor show em anos da banda, tamanha era a animação e presença do público, o que fez com que a banda interagisse bastante.
Os fãs a todo momento cantavam junto e, principalmente, correspondiam aos carinhos de Thomas tentando se comunicar com o público, mesmo que misturando três línguas diferentes: o português, o  inglês e o francês.
A banda por várias vezes alternou ritmos em seu setlist, hora tocavam uma música mais agitada e hora uma outra mais calma, conquistando ainda mais o público e os divertindo.

O Phoenix se mostrou bastante solícito no palco, um show muito rico em detalhes, principalmente no que se trata de iluminação e projeção. A banda possui uma sonoridade ímpar, rara de se encontrar em outras bandas do segmento. Podendo ter conquistado, inclusive, novos seguidores após a apresentação desta noite.

Lorde

Cantora traz seu show para o Brasil.

Lorde é uma cantora neozelandesa que vem arrebatando uma legião de fãs ao redor do mundo. Com apenas 17 anos,  já figura entre os principais nomes do pop na atualidade, também foi nome concorrido para apresentações nos principais prêmios mundiais, tendo ganhado vários deles como, por exemplo, o 54th Grammy Awards.
A cantora que já lançou dois discos, sendo um EP, começou seu show com Glory and Gore, apesar de muito nova, ela mostrou ter um público bem cativo já. Biting Down não teve tanta participação do público, mas foi aplaudida em seu término. Muito simpática, Lorde saudou ao público presente e cantou, em seguida, Tennis Court, uma de suas músicas mais conhecidas, essa teve participação em massa do público.
 White Teeth Teens apenas uma parte da plateia cantou, pois esses deveriam sr os fãs de Lorde, a maioria da plateia não sabia a música, mas mesmo assim não deixaram de aplaudir em seu término. Buzzcut Season parecia ser mais conhecida pelo público, visto que bateram palmas com o ritmo da música. 400 Lux, Easy deram sequencia ao setlist da cantora.
A todo momento fazia agrado falando coisas boas sobre o Brasil e o brasileiros, Ribs continuou com a performance da cantora neozelandesa no palco, que deu ritmo e a plateia voltou para o show. Royals, a música que alavancou sua carreira ao cenário internacional no ano passado era a mais aguardada do show inteiro, por isso, logo quando cantada, o público formou um belo coral para acompanhar a cantora.
Team foi outra música onde a plateia participou junto a cantora, a performance da música teve direito a chuva de papel picado. A World Alone o público estava "coreografado" batendo palmas no ritmo da música e assim acabou o show.

Lorde é extremamente afinada, mesmo com a pouca idade não sentiu medo do enoRme público que esteve lá para vê-la, porém seu show é pobre, não musicalmente, porque ela e suas músicas preenchem muito muito bem essa lacuna, mas é pobre na participação do público, que estava ali, em sua maioria, para ver Royals, talvez aquele que foi ao show pensando em ouvir grande hits como Royals tenha saído frustado. Ela é muito performática e incrivelmente simpática. Tem muitos anos ainda de sucesso.

Imagine Dragons

Sucesso por onde passa, banda chega ao Brasil.

A banda, de Las Vegas, Imagine Dragons chega ao Brasil consolidada no cenário internacional, sendo uma das apresentações mais esperadas do Lollapalooza 2014. Dan Reynolds e companhia, sem dúvidas, representam o que há de melhor na nova geração do rock alternativo. Banda com várias influências e de som muito diversificado, suas músicas já fizeram parte de vários filmes famosos.
A apresentação no Lolla BR começou quente ao som de Fallen, com muita animação, em alto estilo, com a energia da plateia lá no alto, Dan estava bastante emocionado com tamanha a presença do público para assisti-los, Tiptoe manteve o excelente público integrado com a banda.
Depois de um discurso de agradecimento pelo enorme público e pela receptividade que tiveram o grupo tocou Hear Me, era notório o quão impressionado o Dan estava com o público presente, toda oportunidade de se pronunciar a respeito disso ele comentava, após mais um desses discurso eles tocaram It's Time, que já esteve na série Glee.
Amsterdam e Rocks não ficaram do set list da banda, que se divertiu muito no palco, além de divertir, alegrar, a uma legião que fãs que tomou conta da área do Palco Onix, até esse momento a banda só havia tocado músicas do disco Night Vision. Song 2 do Blur, quebrou essa sequencia e incendiou o público para o que estava por vir. Cha-Ching, com seu refrão ritmado manteve o show em alto nível e o público junto a banda.
A sequência final do show começou com Demons, rapidamente foi possível notar um coral gigantesco acompanhando a banda. Bleeding Out, música muito conhecida, não ficou de fora do setlist. On Top of the World, uma das músicas mais conhecidas da banda, presentes nos jogos de futebol FIFA e PES 2013, e para o deleite das mulheres ele foi para a plateia. Sem dúvidas nenhuma Radioactive foi a canção mais cantada, pulada, dançada do show inteiro, a música que alçou a banda ao estrelato mundial encerrou com chave de ouro esse grande show. Ainda teve The River antes de Radioactive.

Imagine Dragons é uma banda muito competente no que faz, possui um ótimo show, bastante divertido e envolvente, Dan Reynolds domina o palco e cativa o público de forma singular. A sonoridade da banda lembra um pouco a do Coldplay, e o Dan lembra bastante ao Chris Martin no palco. O cenário para esse show incrível apresentado não poderia ter sido melhor, um por do sol muito bonito embelezou ainda mais o show. É uma banda que quando voltar ao Brasil numa próxima oportunidade chegará num patamar acima do que está hoje, pois depois desse show apresentado hoje, já está nacionalmente consolidada.



Cage the Elephant

Grupo volta ao Lolla Br.

Gabaritados pela excelente participação feita no primeiro Lollapalooza no Brasil, o do ano de 2012, o grupo com uma "pegada" mais punk volta para apresentar ao público nacional seus dois últimos recentes trabalhos, o disco "Melopholia" e o single "Take It Or Leave It".
O show da banda formada em Kentucky começou ao som de Spiderhead com muita animação do público e do vocalista da banda Matt Shultz, In One Ear deu sequência a alucinante apresentação da banda, o vocalista, muito vermelho, logo tirou a camisa.
Entre uma musica e outra sempre rolava uma declaração do vocalista para o público, então começa Aberdeen que veio para acalmar, um pouco só, o elétrico show da banda, diga-se de passagem o show estava muito, muito, para cima com apenas 3 músicas, com o cantor já indo para a plateia.
Milhares de pessoal estavam em frente ao Palco Onix para assistir a banda, Back Against The Wall deu sequência ao show após mais uma conversa, Halo e Cigarettes Daydreams deram um tom mais dançante ao show.
Ain't No Rest For A Wicked tinha o Matt na plateia tirando "selfies" para uma fã ou outra. O público muito animado entoou It's Just Forever. Teeth novamente mostrou a animação do vocalista, que foi outra vez de encontro ao público, como sempre muito receptivo.
A música que eles compuseram quando estiveram em São Paulo não ficou de fora do set list da banda, Come A Little Closer, tenha, talvez, sido a música cantada por maior parte da plateia, muito por se tratar de uma "homenagem" da banda a cidade.
Shake Me Down e Sabetooth Tiger terminaram com a apresentação da banda alucinando a plateia, com o Matt se jogando no meio da plateia e escalando a torre de iluminação ao lado da house mix.
A banda não é nenhuma novidade no Brasil, porém, para mim, foi a primeira vez que pude assistir a uma apresentação dela, pode-se observar o tamanho do sucesso da banda perante o público observando a frente do Palco Onix, o show foi basicamente do novo disco deles, Melophobia, porém, não deixaram de lado os grande hits da banda, que é uma das melhores da nova geração.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

The Breakfast Club

O filme de sessão da tarde, definitivo.



É engraçado como é diferente a ideia que temos de nós mesmos, o que achamos que os outros pensam de nós e o que queremos que eles pensem. Principalmente na adolescência, quando as dúvidas são mais frequentes do que nunca. E sempre foi assim. Prova disso é a obra de arte de John Hughes: The Breakfast Club (Clube dos 5,no Brasil), de 1985.

O filme mostra 5 adolescentes, completamente diferentes um do outro que se veem presos na escola por causa da detenção durante um sábado.
Apesar de possuir momentos extremamente engraçados, o principal foco do filme não é a comédia e sim a desconstrução de estereótipos.
Cada um dos 5 possui personalidades completamente distintas(um atleta,um nerd,um delinquente,uma riquinha e uma reclusa), e estão na detenção por motivos diferentes.

O outro personagem do filme é o diretor da escola. Dando ordens e sendo autoritário, é uma clara alusão a como a sociedade sempre irá te criticar, tentar te colocar para baixo e fazer você se sentir um nada, algo que fica bem evidente em algumas cenas. E uma das lições do filme é a vontade dos 5 de passar por cima disso.Já dizia o Rocky: “ A vida não é sobre o quão forte você consegue bater, mas sim o quanto consegue apanhar e continuar em pé”.

E até a hora da saída, os 5 percebem isso juntos, mostram uns aos outros seu pior e melhor lado, ensinam e aprendem,mudam aos outros e a si mesmos.

O filme é extremamente bem dirigido, com roteiro espetacular e atuações decentes(não se pode esperar mais do que isso de adolescentes da década de 80).

Nota 5/5.

E pra finalizar, a melhor frase do filme(levemente modificada), e que para mim, o define:
“O mundo nos vê como ele quer nos ver.Nos mais simples termos,e com as definições mais convenientes"

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Para o ano inteiro

Mercado de shows no país não para de crescer.

Desde o retorno do imponente Rock in Rio, festival de música organizado pelo Roberto Medina, há 4 anos atrás, tornou-se possível observar uma nova tendência no "show bussiness" brasileiro, baseada na experimentada pelo Rock in Rio desde 1985.
Além do sucesso publicitário que a marca se tornou, principalmente por causa do que foi feito nas suas duas primeiras edições, é um exemplo a ser copiado por todas as produtoras brasileira que almejam um lugar ao sol, ou a sombra de um grande formato já consagrado.
O que mais se preza, hoje, é a experiência, e o que seria essa experiência?! Bem, essa dita cuja é a promoção de novas sensações no público que estará prestigiando o espetáculo. Na atual conjuntura do mercado é quase impossível, principalmente nos grandes centros, assistir a um show, isolado, digo, sem que haja qualquer outra atração, e muito deve-se a grande variedade de ritmos que nós encontramos. Num festival como o Lolapalooza, por exemplo, vai do techno ao rock em poucas horas, passando por vários outros estilos nesse meio tempo.
Por isso, vê-se, cada vez mais, festivais de música acontecendo no Brasil, pois o investimento realizado é rapidamente retomado, ainda mais no nosso país que tem um povo apaixonado por música, e de todos os tipos. Os festivais acabam agradando a todas as tribos, graças as diferentes atrações apresentadas neles.
Atualmente podemos citar Lollapalooza, Rock in Rio, Festival de Verão de Salvador, Planeta Atlântida, Abril pro Rock, como os grandes festivais em execução no país, existem vários outros, porém são mais regionais, com essa enorme gama de festivais, o Brasil virou "prato cheio" para os grandes artistas internacionais, que cada vez mais passam com suas turnês pelo país.
Há a possibilidade de Campos receber um evento como esses, já teria dia e local marcados, porém ainda está sendo feita a avaliação para saber se a cidade tem capacidade, digo público, para receber um evento desta complexidade e magnitude, as informações são de fontes confiáveis, novidades podem chegar nos próximos dias.