Circuito Banco do Brasil 2014

O Circuito Banco do Brasil é sem dúvidas um dos melhores festivais de música do  país. Não apenas por levar artistas de alto nível para cima do palco. E sim por toda a mensagem que a organização do festival tenta passar.

Além de muita música de alta qualidade, o festival prega o respeito entre as tribos, pode-se ver isso pela mistura de estilos que os organizadores levam para cima do seu palco, indo do folk rock ao axé na mesma noite, passando pela MPB, entre outros ritmos. Além disso, o festival traz a mensagem de respeito ao meio ambiente que favorece a vida humana na Terra.

Para a edição desse ano, a organização prepara shows nas capitais: Belo Horizonte - 18 de outubro; Brasília - 19 de outubro; São Paulo - 1º de novembro; Rio de Janeiro - 8 de novembro, fechando com chave de ouro na "Cidade Maravilhosa".

E no line-up, é difícil agradar a todos, mas a organização do festival mandou bem e convidou grandes nomes da música nacional e internacional para se apresentarem nos palcos. Estarão presentes: Frejat, Titãs, Skank, Plebe Rude com convidados mais que especiais, Nação Zumbi, Pitty,  MGMT, curiosidade para ver o show dessa banda, Paramore, já bem rodado no Brasil, Kings Of Leon, Panic! At The Disco e, por último, o melhor Linkin Park, esse sim o grande nome do festival.
No ano passado o festival trouxe apenas uma banda internacional por noite, com Red Hot Chili Peppers, Stevie Wonder, Joss Stone e Yeah Yeah Yeahs, sendo os headliners, ou penúltima atração da noite como aconteceu com Yeah Yeah Yeahs. Então houve uma evolução significativa no quadro de atrações internacionais.
Agora! É bem verdade que o Circuito Banco do Brasil não é nenhum Rock in Rio ou Lollapalooza, porém não é um evento menos importante que esses dois. Já é possível notar que há uma expectativa a cerca da realização do festival por parte do público.
No site do evento você confere o line-up por dia, preços e os locais onde serão realizados os show. Vale a pena estar "in local" para conferir os shows que o evento estará promovendo.

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Era Dunga - Parte II

Capitão do tetracampeonato volta a Seleção Brasileira de futebol.

Acalmem os ânimos, ele está voltando. O novo técnico da Seleção Brasileira é um velho conhecido da massa populacional, odiado pela mídia por causa de seu estilo, e consequentemente odiado pela população, por isso quase 70% de rejeição, Dunga volta a Seleção e, com ele, o futebol vencedor da Seleção pode voltar junto.
Por mais grosseiro, ignorante e briguento que ele seja, Dunga, teve uma ótima primeira passagem pelo comando técnico da equipe brasileira. Não teve o futebol mais bonito, é verdade, mas teve o futebol mais competitivo. Na primeira passagem foram 2 títulos, Copa América e Copa das Confederações, classificação antecipada para a Copa do Mundo da África do Sul em 2010 e quinto lugar na Copa, se não fosse a falha de Júlio César e um erro de marcação o Brasil poderia ter sido campeão nessa Copa.
Então, Dunga não é de todo ruim. Durante sua primeira passagem formou um time vencedor, respeitado, em 60 jogos foram 76,6% de aproveitamento dos pontos disputados, ao todo o time conquistou 42 vitórias, 12 empates e perdeu, apenas, 6 jogos, ou seja, apenas 10% dos jogos que fez em 4 anos. Não considerando os jogos com a Seleção Olímpica em Pequim 2008.
O trabalho do "novo" técnico do Brasil começa em setembro com a convocação para os amistoso contra Colômbia e Equador, todos fora do Brasil. A equipe titular ideal para essa convocação visando 2018 seria a seguinte:

Goleiro - Diego Alves
Zagueiros - David Luís e Thiago Silva
Laterais - Mário Fernandes e Marcelo
Volantes - Luis Gustavo e Fernando, Manchester City.
Meias - Oscar, Ganso e Neymar.
Atacante - Alan Kardec
Uma nova Seleção, com experiência de Copa do Mundo e vivência na Europa. Com o comando técnico arrojado de Dunga e o com a garra e liderança do novo técnico, é bem capaz de que o país possa voltar a ter uma seleção de futebol que o represente a altura da história que o país tem nesse esporte.
Ainda há quem diga que o novo técnico tinha que ser o Guardiola, Bayern de Munique, ou José Mourinho, Chelsea, e estão certos, também, o futebol nacional tinha que respirar novos ares no comando da seleção nacional. Mas é bem verdade, também, que o Dunga é capaz de aspirar ensinamentos europeus e aplicá-los no nosso futebol. É esperar para ver. Em setembro a equipe volta a campo.

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Aquilo foi Brasil?

Deixando de lado, um pouco, a imparcialidade e já trazendo para o subjetivismo, o post de hoje será dedicado única, e exclusivamente, a uma tentativa de buscar alguma resposta ou, então, provocar alguma reflexão dos rumos do futebol brasileiro, não apenas a nível de seleção.
A tentativa de buscar respostas falha, talvez, no momento em que os próprios jogadores alemães começam a se pronunciar, de certa forma, com pena da Seleção Brasileira por causa da derrota acachapante ontem, o fatídico 08/07/2014. Há quem diga que seria melhor ter na memória a derrota no Maracanã em 1950, do que a humilhação de tomar 5 gols em 18 minutos e no fim perder de 7x1.
Não acredito que devamos culpar um jogador ou outro. Fred, Daniel Alvez, Hulk, Oscar, Marcelo ... qualquer um dos 23 jogadores que representaram a nação na Copa do Mundo de 2014. Se realmente há um culpado, esse culpado é o técnico que demonstrou total ignorância em relação ao time alemão e também se mostrou inoperante quando via seu time, abatido em campo, tomar cada vez mais gols e nada fazer. Felipão, "herói" em 2002 e vilão em "2014".
Está bem, críticos, não tínhamos nenhum Rivaldo ou Ronaldo "Fenômeno" ou "Gaúcho", nem um Kaká, mas não digam que faltou qualidade individual. Todos os jovens jogadores da Seleção Brasileira possuem uma enorme fonte de talento, não somente o Neymar. Oscar, Bernard, Luis Gustavo, David Luiz, entre outros, vão ter outra chance. Só acredito que se Seleção é momento, então, porque não convocar o Coutinho, ex-Vasco, que fez uma temporada incrível pelo Liverpool, para o lugar de Lucas Moura, do PSG, ou então para o lugar do William, que pouco acrescentou.
Mas a reconstrução da Seleção Brasileira está diretamente ligada a reconstrução da CBF. Para reerguer o futebol nacional a mudança tem que ser muito mais profunda. Tem que se tirar esse cartel que lá está instalado e colocar gente que realmente se importe com o esporte. Menos política e politiqueiros e mais conhecimento de causa, que amem o esporte e saibam o que estão fazendo, ex-jogadores, preferencialmente, quem sabe a cúpula do Bom Senso F.C..
Agora é tentar copiar a própria Alemanha, que em 2006 como sede da Copa, perdeu na semifinal e jogou a disputa para o 3º lugar e venceu. Para evitar o pior é melhor que a Seleção Brasileira faça o mesmo. Ah! E fica mais uma lição para o Brasil. Planejamento leva a resultados.

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Superstar

Programa eleva quatro bandas ao estrelato.

Por 3 meses as noites de domingo da televisão brasileira foram povoadas por um reality, de origem israelenses, que prometia revelar um novo "Superstar" da música brasileira. No começo foram 50 bandas que tentavam esse sonho.

No fim, 46 bandas foram "rejeitadas", sobraram apenas Banda Malta, Suricato, Jamz e Luan e Forró Estilizado, quatro bandas muito regulares e com som muito bom, cada um em seu estilo, que será explicitado um pouco mais abaixo.

Banda Malta:

A primeira banda a fazer o telão subir, a coragem marcou a passagem da banda pelo programa, foram apenas dois covers em 14 apresentação, se não me engano. Além disso a voz do vocalista é algo subitamente surpreendente, absolutamente fora do comum, no Brasil. O som bem preenchido marcou todas músicas da banda, que com um som relativamente pesado apresentou letras de músicas bastante românticas. Talvez a pior apresentação da banda tenha sido "Baby", mas gabaritados pelo carisma e pelo histórico no programa fez o telão levantar, já na fase "TOP".

Suricato:

Rodrigo Nogueira e sua banda arrebentaram em todas as apresentações, eleito o melhor guitarrista do Brasil pela revista Rolling Stones no ano de 2007, o vocalista e guitarrista da Suricato levou a sua banda ao estrelato com belas composições e um jeito "suricato" de ser e tocar. O segundo valor da banda, Guilherme Schwab, apresentou ao Brasil instrumentos incríveis e muito pouco conhecidos aqui, e o Pompeo, claro, sempre presente ritmando a banda. No conjunto a banda de folk rock apresentou uma das melhores harmonias do segmento, inclusive nos covers.

Jamz:

Sem dúvidas foi a banda que mais cresceu durante o programa, uma certa desconfiança parece ter rondado a banda no começo, não figurava entre as favoritas, talvez a Radio Hits fosse mais forte, mas música é uma caixinha de surpresas e tudo é possível. Seus covers muito bem feitos, arranjados, executados gabaritaram a banda a estar na final. "Insano" e "Natural" são suas melhores músicas autorais. Fãs de R&B que sentiam falta de uma banda desse segmento no Brasil, está aí o que vocês queriam. Não tem como esquecer a versão de "They Way You Make Me Feel" do Michael Jackson. Banda formada por excelentes músicos, assim como todas.

Luan e Forró Estilizado:

"Fez besteira, fez besteira ... Me deixou solteiro em plena sexta-feira (...)." Música fácil, dançante, alegre, típica música nordestina. Fazer mais de 30 shows no mês é sinônimo de reconhecimento pelo belo trabalho que a banda realizou. Sendo em covers ou músicas autorais, Luan, se apresentou sempre como um cara carismático e muito ciente do que estava fazendo. Pode se tornar um dos principais expoentes da música nordestina no cenário musical nacional.

Falar em vencedor é apenas por causa da competição, que era o propósito do programa. A Banda Malta venceu o programa e levou R$ 500 mil, mais 4 carros e um contrato com uma gravadora conhecida aqui no Brasil. As quatro bandas finalistas, somando a Move Over, têm plenas condições de fazer shows grandes shows aqui no Brasil e se igualar as principais bandas do cenário musical nacional.

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Futebol a parte

Copa é a melhor de todos os tempos.

Quem diria, a Copa no Brasil está sendo considerada a melhor de todos os tempos pelos jornalistas e autoridades da FIFA. Com de todos os atrasos e não conclusões de obras é surpreendente ver essa notícia ecoar na mídia nacional e internacional.

Se dentro de campo a situação não vai lá nada bem para a seleção canarinho, fora dele, é só elogio acerca da organização da Copa, que segundo o presidente da FIFA, Joseph Blatter, "Não há perfeição...", mas visto os elogios de grande parte da imprensa a organização tupiniquim está muito próxima disso.

Tirando fatos isolados, como a invasão de campo no jogo entre Bélgia x EUA, nas oitavas de finais, uma briga generalizada envolvendo brasileiros e argentinos em BH, nada de mais grave aconteceu e as tão temidas manifestações não colaram.

As maiores críticas dos mais de 3 milhões de turistas que circularam  pelo Brasil durante a Copa do Mundo foram os corriqueiros assaltos nas grandes capitais e os altíssimos preços praticados pelos comerciantes, que se aproveitam dessa "oportunidade única" para elevar os preços a patamares inadmissíveis. Não só fora, dentro dos estádios também, os produtos estão muito caros.

Fiquemos satisfeitos, pois futebol mais festa é uma das maiores propagandas do nosso país em outros continentes, um dia, se for viajar para fora do país e ficar um certo tempo convivendo com os nativos, não se assuste se ouvir: "From Brazil? Futebol? Samba? Mulher? Copacabana? I love Brazil!", é triste, mas é uma infeliz realidade.

 

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