Teatro

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.

Eu quero ver o Oco!

"Antes de mais nada, hoje é o dia mais apaixonado do ano, o amor está no ar, casais apaixonados lotam restaurantes, bares, cinemas, teatros, parques, motéis ... Tudo que eles possam fazer um programa legal e ficar juntos. Então, feliz dia dos namorados. por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek.

The finals

Ávidos leitores, juro que daria apenas os parabéns ao vencedor da pós-temporada em alguma postagem que poderia escrever após o campeão ser anunciado, mas tudo muda muito rápido e estou aqui, no meio da série, para falar disso.

Barça Barça

Barcelona é campeão mais uma vez da Champions League. VISCA BARÇA BARÇA!

Divergente

Era uma vez um planeta saturado de guerras e doenças. Era. A humanidade encontrou uma digressão, ou melhor, uma possível solução para o caos do mundo. Assim surge a sociedade alternativa e futurista criada por Verônica Roth.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

... And a Happy New Year!

O ano de 2015 foi o período de se reinventar. E isso foi para todos os brasileiros. O atual momento que o país se encontra fez e faz com que busquemos, em todo momento, soluções para que possamos manter o padrão de vida que estamos acostumados.
Foi um ano de crise, foi. Crise em muitos aspectos. Crise econômica, crise política, crise de identidade, crise moral. Muita crise em 2015. Foi um grande tapa na "cara" da sociedade para acordar e sair do lugar-comum. Acordar para ir à luz e buscar conhecimentos e soluções tão profundos quanto os problemas que nos são apresentados.
Porém, também em 2015, vimos um ser maravilhoso calar a boca de milhões no Rock in Rio, com uma voz impecável, um domínio do salto alto de colocar inveja em muita mulher, de uma personalidade singular desfilar com uma coroa de rainha numa roupa estampada de tigresa. Calou milhões. Nesse ano, vimos como um politiqueiro foi capaz de travar o país para atender as suas necessidades e se proteger de possíveis investigações. Enfrentamos duras discussões sobre posicionamentos políticos diversos. Realizamos vários turnos de uma eleição inacabada. FIZEMOS MUITO PAPEL DE TROUXA.
Em vez de ter como metas principais para 2016 fazer dieta, conseguir um(a) namorado(a), fazer aquela viagem dos sonhos, entre outras promessas tradicionais de ano novo, prefira a reflexão. É um exercício não muito simples, mas com resultados maravilhosos.
Crescer como pessoa, como ser humano, faz um bem enorme para o indivíduo e para a comunidade em que ele atua. Afinal, conhecimento será disseminado. O que contribuirá para o início do fim de práticas racistas, homofóbicas, etnocêntricas, xenofóbicas, e o nascimento de um mundo mais justo e igualitário.
Cremos que o ano de 2016 possa representar o início da reconstrução para a formação de um país, efetivamente, mais forte do ponto de vista econômico. 
Acreditamos que, em 2016, o brasileiro se mostrará um povo ainda mais aguerrido e solidário, que enfrentará junto qualquer mazela que possa acontecer.
Esperamos que em dezembro do próximo ano, a publicação de ano novo possa ser mais alegre, menos invocativa à reflexão e solidariedade e mais voltada aos desfrutes de uma semeadura produtiva ao longo do ano.

Desejamos à vocês, nossos leitores, um excelente ano novo. 






quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

We wish you a Merry Christmas ...

Graças a Deus, é Natal.

Oh! Meu amor, nós tivemos nossa parte de lágrimas.
Oh! Meu amigos, nós tivemos nossas esperanças e medos.
Oh! Meus amigos esse foi um longo e árduo ano.
Mas agora é Natal.
Sim, é Natal
Graças a Deus, é Natal!

A lua e as estrelas parecem terrivelmente frias e brilhantes.
Vamos esperar a neve fazer esse Natal verdadeiro.
Meu amigo, o mundo fará parte dessa noite especial.
Porque é Natal!
Sim, é Natal!
Graças a Deus, é Natal por uma noite!

Oh! Meu amor, nós temos vivido em dias confusos.
Oh! Meu amigo, nós temos os caminhos mais estranhos.
Todos os meus amigos nesse dia dos dias.Graças a Deus, é Natal!!
E queremos de presente de Natal a saída do Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados e o controle da crise financeira por parte do governo para melhorar a vida de todos nós.


Desejamos à você, nosso leitor, e sua família um Natal de muita paz e confraternização.


  Texto: Thanks God, it's Christmas - Queen.







segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

E a competitividade?

O ano menos competitivo, no âmbito esportivo, nas principais competições televisionadas por emissoras brasileiras, sem dúvidas, foi o de 2015. Para essa publicação, estarão excluídas as competições que possuem exclusividade dos canais fechados como ESPN, Sportv, Fox Sports, Band Sports e EI Maxx.
Basicamente, é um post para tratar de futebol e corrida de automóvel, os dois principais esportes televisionados pelas emissoras brasileiras. Mesmo que o ano de 2015 tenha ocorrido o Pan Americano em Toronto, o mesmo estará excluído dessa publicação por, exatamente, demonstrar um espírito de competitividade contagiante.
Os mais antigos, fanáticos pela F1, que viram corridas disputadíssimas até o fim da década de 1990, certamente estão muito frustrados com o que a categoria apresentou nessa temporada. Além do título antecipado de Lewis Hamilton, o domínio irrefreável da Mercedes fez com que muitos brasileiros perdessem a vontade de acordar cedo nos domingos para assistir às corridas.
O avanço tecnológico que a categoria alcançou, exige das escuderias um aporte financeiro notório para que seus engenheiros desenvolvam carros, ao menos, competitivos. Casos excepcionais podem acontecer como a tradicionalíssima McLaren que apresentou um carro muito ruim nessa temporada em face à falta de know-how dos engenheiros da Honda para desenvolver um motor mais poderoso. De fato, na próxima temporada o carro será melhor. Porém, Marussia e Caterham não conseguem desenvolver a mesma estrutura que a Mercedes, mesmo montadoras com mais história como a Williams ficam para trás por falta de maior aporte financeiro.
Sendo assim, a temporada fica previsível e com corridas entediantes. O esvaziamento da audiência nos últimos anos é apenas um reflexo do crescente desinteresse do público brasileiro em relação à categoria, muito por falta de disputa.


O mesmo aconteceu ao nosso Campeonato Brasileiro na sua edição de 2015. As emoções ficaram muito mais para fora do campo, com discussões acirradíssimas por causa dos erros de arbitragem que prejudicaram inúmeros clubes, do que dentro de campo, com partidas disputadas e emocionantes.
O time que apresentou um padrão tático melhor que os outros e equilíbrio psicológico para vencer suas dificuldades durante a temporada e seus adversários, sagrou-se campeão com muitas rodadas de antecedência.
Não necessariamente o Corinthians possuía um elenco mais rico que seus adversários diretos na disputa pelo título. Porém as condições citadas acima, fizeram com que o time de Tite abrisse larga vantagem na ponta da tabela, sendo apontado, por muitos, como campeão faltando cerca de 10 rodadas para o fim.
Foi um ano fraco para os esportes amplamente divulgados na grande mídia brasileira. A falta de disputa causou perdas em audiência e fez com que o espectador buscasse outras opções de entretenimento e soubesse os resultados por meio dos veículos de informação.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Até a próxima, Vasco.(a.k.a. Eurico Miranda)

O Brasileirão chega a seu momento derradeiro vitimando, pela terceira temporada consecutiva, mais um clube representante do Rio de Janeiro. A vítima da vez amarga seu terceiro rebaixamento à segunda divisão do campeonato brasileiro em apenas oito anos.
Gozações à parte, é uma tristeza presenciar o enfraquecimento dos quatro grandes clubes do Estado e a morte de inúmeros pequenos que se vêem atados à uma federação parasita e corrupta.


Como é do conhecimento nacional, clubes do porte de Fluminense e Flamengo abdicaram de participar com seus times principais do Campeonato Carioca em função das politicagens realizadas entre o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubem Lopes, e presidentes de agremiações, tendo como notoriedade às arbitrariedades em favor do Vasco da Gama.
Esse é apenas um dos motivos, sem contar as questões econômicas e o nível de competitividade do certame regional, que esvazia e tira o brilho do futebol no Rio de Janeiro e acaba refletindo nas competições de nível nacional.
O rebaixamento do Vasco não é só reflexo de uma instituição precária que administra o esporte do Estado. Tem muita culpa a petulância do seu presidente que se considera acima da lei e que busca de todas as formas, legais ou não, o benefício para seu clube.
De certa forma, justiça foi feita. A forma como se desenrolou a atual temporada para os clubes do Rio foi trágica esportiva e moralmente. A moral foi execrada no campeonato carioca. O nível foi muito baixo. 
Foi um verdadeiro absurdo tudo que aconteceu e o mandatário do clube frequentemente favorecido, Eurico Miranda, fazia questão de zombar com os rivais, proferindo, ao fim do conturbado campeonato carioca, a célebre frase: "O respeito voltou. Ponto!"
O autoritarismo que Eurico tenta reviver no futebol, buscando fundamentos na tradição ou em argumentos inconsistentes, esbarra na modernidade das relações buscadas para o esporte no Brasil após a acachapante derrota na Copa do Mundo.
Foto: Edgard Maciel de Sá
É uma pena que tais medidas modernizadoras parem na ultrapassada e também corrompida Confederação Brasileira de Futebol. A surpresa é ver que o mandatário do Vasco aceitou a derrota e não buscou uma virada de mesa, como nos anos 2000 ou propondo um campeonato com 24 clubes.
Por fim, em entrevista coletiva realizada nesta tarde em São Januário, Eurico Miranda reconheceu o trabalho realizado pela sua comissão técnica e garantiu a permanência dos principais jogadores de elenco, o goleiro da seleção do Uruguai Martín Silva e o meia-atacante Nenê.

domingo, 22 de novembro de 2015

Festival Brahma Valley

O Jockey Club da capital paulista voltará a receber um grande evento de música no próximo final de semana. O Brahma Valley promete entrar pro calendário dos grandes festivais de música do Brasil, com um público bastante específico: o sertanejo. 


O festival é uma mostra da força do sertanejo no mercado fonográfico brasileiro. Não é o primeiro festival do gênero aqui no Brasil, o Villa Mix foi o responsável por dar exclusividade ao segmento musical que mais toca nas rádios de todo o Brasil. 
A partir do próximo sábado o sertanejo ganhará mais uma importante vitrine para os artistas. Mais de quarenta atrações, espalhados em três palcos, com quase 12 horas de música ao vivo por dia, com muita música acontecendo ao mesmo tempo.
O evento incorpora a alma country. Os organizadores tiveram a criativa iniciativa de produzir um mirante em formato de touro que dará aos visitantes uma vista completa do festival. Não satisfeitos, o Cavalo Valley terá uma estrutura com vinte metros de altura e com um tobogã para animar, ainda mais, a festa.


O lineup majoritariamente sertanejo não impediu que a produção do evento convidasse artistas do pop, funk, folk e eletrônica como o Mr. Catra, Anitta, Ludmilla, Phil Phillips e Colbie Cailliat, entre outros mais de 30 nomes.
Para quem não se lembra, Phil Phillips integrou o elenco do Rock in Rio 2013, no mesmo dia do Matchbox Twenty e do John Mayer, seus maiores sucessos são "Home" e "Gone". Enquanto Colbie Cailliat trará sua suavidade e voz afinada em canções como "Fallin' for you', "Realize", "Lucky", na qual faz um dueto com Jason Mraz,
O Festival Brahma Valley começa no próximo sábado(28/11), a partir do meio dia, e tem sequência no domingo, com os portões abrindo no mesmo horário.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Comic Con Experience 2015

Olá, meus queridos leitores do blog. Estou de volta e hoje vim falar sobre um grande evento que está chegando: a Comic Con Experience! O maior evento Geek da América Latina. YEAH.. Toda vez que falo esse nome sinto uma ansiedade e felicidade por dentro.
A Comic Con Experience é um evento que acontecerá de 3 a 6 de dezembro e é destinado aos amantes da cultura pop, rock, para os fãs de séries, quadrinhos, cinema, games, música poderem participar não somente como expectadores, mas se transformarem também no centro das atenções!
O evento terá um grande estrutura de 39 mil metros quadrados e são esperados cerca de 120 mil visitantes. Terão estandes de artistas de Hollywood . Para você que está meio perdido sobre os artistas que irão comparecer ao evento, veja essa lista:

Televisão e Cinema
– Caity Lotz (Canário/Canário Branco em Arqueiro e Legends of Tommorrow)
– Steve Cardenhas (Ranger Vermelho em Power Rangers: O Filme)
– John Rhys-Davies (Gimli em Senhor dos Anéis e Sallah em Indiana Jones)
– Misha Collins (Castiel em Sobrenatural)
Quadrinhos e Livros
– Alex Maleev
– David & Meredith Finch
– Ed Benes
– Érica Awano
– Esad Ribic
– Felipe Massafera
– Francis Manapul
– Jae Lee
– John Totleben
– June Chung
– Kevin Maguire
– Mark Waid
– Mike Deodato
– Mike McKone
– Paulo Crumbim & Cristina Keiko
– Pedro Cobiaco
– Shiko
– Artistas da Maurício de Sousa Produções
Sensacional, não é? Além dos artistas acima, o evento terá a participação de diversos youtubers famosos tanto na área de games, quanto na de humor. Jovem Nerd estará lá, além do guitarrista Kirk Hammett do Metallica.
Eu, pessoalmente, estou ansioso e estou imaginando um mega evento. Será cansativo mas um guerreiro nunca foge à luta. De lá traremos fotos e tudo sobre o que rolou de bom !
Até breve para você que estará lá conosco. Nos vemos em breve!
Os portões abrirão das 10h às 22h.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jogos Vorazes - A Esperança - Parte II

A saga que levou milhões aos cinemas e arrematou bilhões de dólares em bilheterias chega a seu capítulo derradeiro envolto em muita expectativa pelos fãs e não entrega tudo que promete. Essa é a triste realidade que envolve episódios finais de sagas que são divididos em duas etapas para faturar mais em bilheteria e produtos licenciados.
Provavelmente, A Esperança - Parte II é o filme mais longo da série, mais duradouro que o melhor, em minha opinião, Em Chamas e com o roteiro mais arrastado que o seu antecessor - A Esperança, Parte I. Em alguns momentos o expectador é levado a pensar:"O que estou fazendo aqui?".
Em contrapartida, os momentos de ação são realmente muito contagiantes e envolventes, a experiência do filme em 3D é praticamente obrigatória para se sentir o que está sendo narrado nesse texto. Os efeitos especiais e a fotografia, muitas vezes em FPS, durante os momentos de combate tornam o filme mais interessante.
Josh Hutcherson poderia ganhar um Oscar, caso seu personagem Peeta fosse melhor explorado em seus momentos de loucura. A carga dramática que ele incorporou na interpretação do personagem em alguns momentos, num espectro ampliado, o credenciaria a uma disputa com os demais concorrentes.
Já Jennifer Lawrence é digna de aplausos por sua linearidade durante toda a saga e respeito à personalidade de Katniss Everdeen descrita ao longo de muitas páginas pela autora do best seller, Suzan Collins.
Em meio à muitas reviravoltas, o Tordo precisa tomar decisões sensíveis para a manutenção da revolução e para que seus objetivos sejam atingidos. Muitos que se declararam amigos tornaram-se verdadeiras ameaças ao real motivo dela ter virado símbolo da Revolução.
A libertação de Panem das mãos do tirano Snow é ameaçada. Katniss vê, novamente, o banho de sangue dos Jogos Vorazes. Entre personagens que aparecem do nada e narração de fatos desnecessários, ela precisa reencontrar o equilíbrio e permanecer forte, frente as várias baixas pessoais que ela sofre.
Jogos Vorazes frusta seus expectadores porque eles esperam um último capítulo mais emocionante do que ele realmente é. Não é uma película de todo ruim, tem quatro estrelas de classificação com a maioria do público. Faltou um roteiro melhor para que ele levasse cinco estrelas.


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O que está acontecendo?

Acreditem, estamos nos fazendo essa pergunta todos os dias. E a cada dia parece mais difícil encontrar uma resposta aceitável para essa pergunta. Não, não estamos falando do atual cenário político-econômico nacional, muito menos de qualquer atrocidade na política internacional que movimentem o noticiário nacional.
O Chelsea está ver-go-nho-so nessa primeira parte da temporada. O que aconteceu com o time que ganhou o Campeonato Inglês na última temporada derrotando o franco favorito Manchester City na luta pelo título?
Muita coisa tem sido ventilada dos bastidores do clube. A versão que ganha mais eco na imprensa inglesa é a que o grupo de jogadores do Chelsea tem todo interesse em derrubar o "Special One" do comando técnico da equipe.
O grupo tem mostrado insatisfação completa com o treinador por causa de seu temperamento e de seus escolhas para a equipe titular. Além de privilegiar àqueles que são mais próximos a si no elenco do time londrino.
Não será a primeira vez que o técnico José Mourinho será demitido por "perder a mão" no vestiário e o mau momento refletir no campo. Quando foi treinador do Real Madrid, Mou teve problemas com os líderes do elenco madrilenho que queriam a sua cabeça, mostrando a insatisfação também dentro de campo.
Os Blues estão em 16º lugar da tabela de classificação da Premier League, apenas há 3 pontos do pequeno Bournemouth, primeiro zona de rebaixamento. O clube londrino soma 4 derrotas nos últimos 5 jogos da competição e está cambaleante na Uefa Champions League.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Katy Perry no Rock in Rio

Em 2011, ela era uma aspirante ao quadro de grandes divas do pop e seu grande sucesso da época era I Kissed A Girl e seu disco California Gurls caminhava para o top das paradas de sucesso no mundo inteiro.
Hoje, Katy Perry é uma artista consolidada bi mercado fonográfico e coleciona milhões de discos vendidos. Suas turnês estão sempre abarrotadas e com fãs quase saindo no tapa para acompanhar os shows da cantora.
Katy guarda uma relação quase umbilical com o Brasil por causa de muitas coisas que aconteceram durante sua primeira passagem que estão narradas no documentário Part Of Me, da que registrou as apresentações e os bastidores da turnê California Girls em 2011.
Chega de passear por um pouco da carreira dela, é hora de focar no show dessa edição do Rock in Rio 2015. O show foi simplesmente lacrante. Se a Rihanna fez um show incrível no dia anterior, esquece tudo e coloca o da Katy na frente. Foi uma escolha acertadíssima para encerrar o evento.
Mais uma vez choveram críticas para a voz dela, que é realmente fraca quando ela tem que conciliar performances e o canto. Na hora em que o acústico apareceu, a voz dela veio junto. Esse não é realmente o ponto forte dela. A vantagem dela consiste no fato dela ser muito performática e acabar equilibrando com sua fraqueza. Outras músicas não apresentaram seu arranjo original, o que acabou incomodando alguns fãs.
O set list foi escolhido com incrível sabedoria. Sucesso do começo ao fim. De Roar a Firework. De Prism a California Gurls. Tudo que foi importante na carreira dela foi tocado. (Quase) tudo que o público queria ouvir foi apresentado. Alguns queriam Peacock, mas o set foi tão bem que nem deu pra sentir muita falta.
Um momento de interação muito legal foi na passagem do momento acústico para o resgate de algumas músicas que marcaram a carreira dela. A Cidade do Rock virou um grande balado com direito a Dance Cam no público.
Ela tem um respeito e devoção por seu público que é muito singular. É sensível que ela faz o show para provocar diferentes sensações e divertir ao máximo as pessoas. E com ela fazendo isso o público a acompanha, dando-a um suporte muito legal. Uma troca muito verdadeira e interessante entre artista e fãs.
Katy Perry fez aquilo que todo mundo estava esperando. Subiu ao palco e deu o melhor de si e terminou apoteoticamente com Firework. Ela zerou todas as redes sociais, seu show foi o assunto mais comentado do mundo no Twitter, por exemplo. Ela encerrou o Rock in Rio da melhor forma possível, deixando um gostinho de quero mais para a próxima edição em 2017.

Crédito: I Hate Flash

A-ha no Rock in Rio

Meses se passaram desde o anúncio do A-ha na escalação para o Rock in Rio 2015 e muita expectativa foi criada em torno do show. A maior delas era saber qual A-ha chegaria ao Brasil: Se era aquele capaz de esgotar seu dia ou seria apenas mais um no lineup do evento.
Apesar da noite pertencer à Katy Perry, os músicos nórdicos conquistaram a plateia que acompanhou suas músicas. Aliás, uma parte do público comprou as entradas exclusivamente para assisti-los. E muitos pais aproveitaram a oportunidade para levar os filhos para ver a musa norte-americana e curtir o som de sua época.
A banda liderada por Morten Harket fez um show bem justo. Eles não ousaram durante a apresentação, rechearam o set list com os maiores hits de sua discografia, privilegiando, em imensa maioria, aqueles que foram lançados entre 1985-1989. O A-ha também sabe que não se faz um show só com hits. A interação deles com a plateia foi o momento fofo do dia(especialmente em Hunting High and Low).
E Foram tantos hits que fica difícil destacar algum, mas com muita justiça e pelo domínio pleno da letra por parte do público, Hunting High And Low e Take On Me fizeram por merecer o devido destaque.
Existem músicas que extrapolam a barreira fonográfica e viram verdadeiros ícones. A história da música está aí apontando para esse sentido. Quem nunca, ao menos, cantarolou Hey, Jude(The Beatles), Love Of My Life(Queen) e muitas outras de grandes astros da música?! E, sem dúvidas, Take on Me já está nesse hall. A versão para o Rock in Rio ficou muito emocionante.
No show o grupo mostrou ao que veio e deixou claro que ainda pode render muitos sucessos e mais alguns bons anos de carreira. Eles também aproveitaram para apresentar o hit "Forest Fire" do novo disco.
O A-ha continua no Brasil pelo próximos dias passando por capitais como São Paulo, Brasília, Porto Alegre e algumas outras com o que parece ser o início de uma nova turnê mundial dos noruegueses.

Crédito: I Hate Flash

domingo, 27 de setembro de 2015

Rihanna no Rock in Rio

Ninguém se arrependeu de esperar por mais um atraso da Rihanna. Desse vez foi um atraso aceitável, não como o de 2011, e a cantora lacrou o Rock in Rio mais uma fucking vez.
A cantora não está rodando o mundo com nenhuma turnê e não faz um show desde abril desse ano. Então teve tempo de sobra para planejar e fazer muito mistério para esse show do Rock in Rio, deixando os fãs muito ansiosos e curiosos.
A entrega de Rihanna no palco é algo muito particular, a extravagância exigida nos bastidores se reflete no palco com uma atuação pra lá de performática, deixando seus fãs em polvorosa. Isso sem contar as várias vezes para se comunicar com o público, indo muito além daquele tradicional "I love you, Brazil."
Rihanna trouxe na bagagem um set list muito recheado com os hits que a catapultaram ao estrelato mundial. Então foi de One Girl até o sucesso mais recente Bitch Better Have My Money.
Na mesma pegada do Sam Smith, Rihanna apresentou um cenário bem clean,  exceto pelo fato uma iluminação muito mais presente e com cores mais carregadas do que no show do seu antecessor e amigo.
Diferente do que tem se visto no mercado fonográfico pop atualmente, a cantora não se preocupa em mostrar que a vida é bela e tem trazido para suas músicas temas quase inexplorados pelo segmento.
O show dela vai do pop água com açúcar, passando por R&B, hip hop até chegar ao reggae. A extensão vocal da cantora é outro a ser destacado, ela vai com certa facilidade das notas graves até as mais agudas.
A Rihanna entregou tudo que ela tem de melhor e correspondeu a todas as expectativas dos fãs. Ela cantou tudo que eles queriam ouvir e fez um grande espetáculo. A sexta noite de Rock in Rio foi muito bem encerrada pela cantora.

Crédito:I Hate Flash

sábado, 26 de setembro de 2015

Sam Smith no Rock in Rio

Sam Smith é detentor de 4 Grammys com apenas um disco lançado. Ele também é dono de um recorde que pertenceu aos Beatles na Inglaterra. Sam também está quebrando muitas barreiras.
O britânico preparou um set list com tudo de melhor que ele tem a oferecer. Amy Winehouse não ficou de fora porque o cantor a homenageou tocando Tears Dry On Their Own.
Se o Slipknot ontem usou de muito fogo para inflamar a plateia, de muitos riffs de guitarras e muita loucura no palco, Sam Smith usou de sua voz, carisma e suas músicas cativantes para agradar ao público brasileiro.
O cantor começou com um de seus maiores sucessos  "I'm not the only one", recheou o set list com algumas músicas não tão conhecidas e covers e fez o encore com Latch e Stay With Me, todas do disco In The Lonely Hours, composto durante o momento que ele se ressentia da perda de seu namorado. Durante a parte não tão mainstream do show Like I Can, Lay Me Down e La La La  se destacaram.
Sim, meus caros, Sam Smith tem muita capacidade para se manter nas paradas de sucessos por muitos anos. O disco In The Lonely Hours só apresentou as suas credenciais e lhe deu quatro Grammys.
Outro ponto forte do show do artista é a sua banda. Seus músicos são muito compenetrados e executam com maestria seus respectivos instrumentos. Há uma sincronia perfeita entre banda e Sam.
A noite ainda tem Rihanna que encerrará a sexta noite de Rock in Rio. A organização do festival está de parabéns pela escolha do line-up desses últimos dois dias em especial. Sam Smith, Rihanna, A-ha e Katy Perry seriam headliners em qualquer festival do mundo.

Crédito: I Hate Flash

Slipknot no Rock in Rio

São nove caras muito loucos, competentes, enérgicos e excelentes músicos em cima de um palco tocando uma paulera incrível que não deixa o público parado em nenhum momento.
O Slipknot encerrou a quinta noite de Rock in Rio com uma vitalidade surpreendente. Com uma maquete do Lúcifer fazendo parte do cenário, muito fogo entre um refrão e outro, os herdeiros do diabo inflamaram a plateia com seus sucessos.
Mesmo com um som não muito equilibrado no começo(problema sanado durante o show), os músicos trabalharam as músicas do novo disco "5: The Gray Chapter" mesclando com sucessos como Vemillion, Duality, Psychosocial, Before I Forget e outras músicas mais conhecidas da banda.
Essa nova fase do grupo traz um baterista tão técnico quanto o Joey Jordinson e um baixista novo substituindo o falecido Paul Gray. O peso e a velocidade da música mantém o rpm do show muito alto e o publico enlouquecido.
Corey repetiu aquela cena épica do pulo conjunto do Rock in Rio (2011) e do Monsters Of Rock (2013) durante a música Spit it Out. Pena que o DJ não foi para cima da house mix e pulo na cabeça dos headbangers. Aliás, mesmo com muita chuva, o público entrou na onda dos caras e foi, sem dúvidas, o show mais interativo até agora.
O show foi muito bom, porém curto para a discografia que o Slipknot possui. Como headliners, tinham a possibilidade de ampliar o setlist e encaixar algumas outras boas canções. Não fizeram, mas foi uma atitude que não comprometeu a apresentação. Showzaço!!

Crédito: I Hate Flash



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Rock in Rio - Parte 1

E o gigante do entretenimento musical mais uma vez levantou seu circo no Parque dos Atletas na zona oeste do Rio de Janeiro para receber mais de 80 mil fãs loucos por boa música e muita diversão. O Rock in Rio chega para comemorar seus 30 anos em grande estilo revivendo vários clássicos e trazendo muita gente boa para tocar no evento.
Nada melhor do que começar a festa colocando alguns dos principais artistas brasileiros que ajudaram a construir essa história linda e incrível do Rock in Rio. Apreciar o Barão Vermelho tocando "Pro dia nascer feliz" e todo o desenrolar do show com grandes sucessos que marcaram todas as edições o evento foi fenomenal.
Ainda no primeiro dia The Script e OneRepublic tiveram seu justo espaço, fizeram dois grandes shows, porém foram impiedosamente encobertos pelo Queen e um furacão chamado Adam Lambert. Por mais de duas horas um grande passeio pela enorme discografia do Queen foi realizado. A atuação de Adam Lambert a frente da banda é algo de saltar os olhos, o novo vocalista do Queen é extremamente performático e uma voz muito poderosa. Brian May e Roger Taylor se sentem muito à vontade no palco para fazerem seu trabalho sem muito protagonismo, porque Adam rouba a cena com seu rebolado e carisma inigualável. Foi um grande show. Um tributo maior ainda a memória de Freddie Mercury. Se havia desconfiança da plateia quanto ao cantor, ela caiu por terra. A nova fase do grupo mostra um Queen mais pop e, principalmente, se renova mostrando que há vida sem Mercury e com boas chances do grupo continuar lotando arenas e grandes festivais ao redor do mundo. Love Of My Life fez muita gente chorar mais uma vez.
Já o segundo dia não foi lá tão empolgante, o gênero é muito bom, mas trouxeram alguns nomes que estão começando sua trajetória e outros que já estão no mercado porém não têm grande empatia com o público brasileiro. Foi a última oportunidade de ver o Motley Crue ao vivo no Rio de Janeiro e os caras não decepcionara, fizeram um show incrível. O Metallica fez um show previsível e muito justo à grandiosidade da banda, tiveram que se superar no palco pois enfrentaram alguns problemas técnicos que prejudicaram a qualidade do som da banda.
O domingo merece todo destaque. À começar pelo palco Sunset que contou com o showzaço dos canadenses do Magic!, que superaram todas as expectativas em relação a sua limitada discografia e apresentaram um show muito bom para o público brasileiro. Ah! John Legend ... um certo jornal paulista fez uma crítica bastante pesada a ele e ao seu show, mas tê-lo assistido ao vivo foi uma experiência muito boa. Seu setlist foi impecável, passou muito bem por todas as fases da sua carreira e ainda guardou o melhor pro fim. A sequência final teve You&I, All of Me e Glory. Foi impecável.
Talvez a escalação de Seal no Palco Mundo se deva ao fato de Elton John ter apresentado um show muito energético, muito animado. Seal não tem uma pegada muito Mundo, poderia ter sido um sucesso encerrando o Sunset.
Sir Elton John roubou completamente a cena na noite. não deixou pra depois e tratou de fazer uma apresentação digna de um headliner de qualquer edição do Palco Mundo no Rock in Rio. O britânico tocou seus principais hits e apresentou um show muito bonito, muito bem produzido. Sua banda é impecável e ele manda muito no piano. Foi um grande show!
Rod Stewart transformou todo o clima elétrico deixado por Elton numa brisa quase marítima. O escocês apresentou seus grandes hits no evento o que fez com que o festival parecesse um cruzeiro marítimo. Foi um show correto, mas poderiam ter invertido a ordem e colocado ele antes de Elton John.
O primeiro final de semana foi muito bom, a partir de quinta-feira a Cidade do Rock retorna com Sistem Of A Down, outra banda incrível. A expectativa recai sobre a Katy Perry, afinal ela encerrará a edição de 30 anos do maior evento de música do mundo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NFL is back!

Existem coisas na vida que acontecem de maneira inexplicável e gostar tanto de algo que não está ao seu alcance pode levar ao desinteresse num futuro não muito próximo mas também não muito longínquo.
Isso acontece muito na vida de muitos brasileiros que são aficionados pela bola oval. A distância com os EUA, a diferença do fuso-horário e, até mesmo, uma questão cultural são capazes de afastar o público tupiniquim do catártico esporte estadunidense.
Sem dúvida nenhuma esses são fatores que convergem fortemente para forte desinteresse, porém existe um sentimento que vem de dentro e impossibilita que qualquer condição contrária seja problema para acompanhar o esporte. É uma sensação inexplicável, um envolvimento ímpar, uma capacidade de manter os níveis de entretenimento altíssimos. É mais que um esporte, é um show.
Desde a última quarta-feira, a National Football League(NFL) está em disputa. Os atuais vencedores do Superbowl começaram sua caminhada rumo ao bicampeonato com uma vitória por 28 a 21 contra o Pittsburg Steelers pela AFC.
O Superbowl dessa edição acontecerá em San Francisco, nas casa dos 49ers. Palpitando a partida, espero novamente um Patriots X Seahawks. Mesmo que o Broncos possa engrossar o caldo pro lado dos Pats e que Falcons, Packers e 49ers tentem fazer o mesmo.
Para um grande espetáculo, um grande artista. Sim, amigos, Bruno Mars está cotadíssimo para fazer novamente o show do intervalo. Os rumores dão conta de que ele ganhará a cantora pop Taylor Swift. É digno e lícito, das últimas apresentações de halftime, o cantor foi o segundo mais visto, só perdendo para a Katy Perry na edição da temporada passada.


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Procuramos independência

Há 193 anos era bradada aos quatro ventos a independência do Brasil de Portugal por D. Pedro I como força de manutenção de seu poder frente a uma insatisfação de uma aristocracia produtora da época.
Já se passaram 193 anos que o Brasil conquistou sua independência política de Portugal. O Brasil hoje é um país muito mais forte do que aquele com o qual manteve forte ligação por mais de 400 anos desde o descobrimento em 1500.
O momento pelo qual o país passa não é dos melhores, porém não é um cenário negativo como muita gente pinta. Foram conquistados avanços em várias áreas e isso parece que é ignorado por uma massa opositora voraz.
Manifestações pedindo o fim da democracia e o retorno ou instalação de sistemas políticos autoritários pipocam aos quatro cantos do país e influenciam aquela população que é culturalmente menos construída. Uma onda conservadora que faz mal ao país, acirra os ânimos e divide a população - uma tática política de disseminação ideológica muito baixa está sendo utilizada.
Para quê dar um passo atrás? Não devemos fazer com que Monarquia ou Ditadura retornem. A nós foi concedida a independência para guiarmos o rumo do nosso Estado de forma aceitável para todos que vivem nele. A independência precedeu a vida democrática, não há motivo para voltar à escuridão com uma mão de ferro regulando a vida de cada indivíduo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

XVII Bienal - Internacional - do Livro do Rio

A leitura é força motriz cultural do mundo. É inegável a importância dela para a construção intelectual e, até, social de um indivíduo. Por isso que há 30 anos o Rio de Janeiro é a sede de uma das principais feiras de livros e circulação de ideias do Brasil. E esse ano não será diferente.
Desde o dia 3 de setembro(ontem) o Riocentro é a casa daqueles que viajam sem sair de casa, os leitores, que irão às prateleiras dos expositores para comprar as últimas novidades dos seus autores favoritos, o evento segue até 13 de setembro, 11 dias de muita cultura, educação e literatura para centenas de milhares de pessoas. Os ingressos estão com preços bastante populares, R$16,00 (dezesseis reais) a entrada inteira e apenas R$8,00(oito reais) a meia-entrada, ainda há gratuidades(veja condições no site).
Autores de 30 países confirmaram presença no evento, autores do calibre de Josh Malerman, High Strung, David Nicholls, Anna Quinn e muitos outros. Além dos autores brasileiros como Ziraldo, Afonso Solanno, Christian Figueiredo, Bruna Vieira, Kéfera, Talitha Rebouças e muitos outros.
Aliás, a participação do público jovem nessa edição será maximizada. Haverá um espaço exclusivo e uma programação própria para eles. O espaço "Conexão Jovem" chega para agradar um público que representa quase um quinto do mercado de livros brasileiro. 
Nessa edição, o evento terá como país homenageado os "hermanos". A Argentina ganhará seu espaço para exposição de suas tradições. O espaço exclusivo receberá o nome de "Manuel Puig", um dos principais escritores do país e que nutriu um intenso laço amoroso com o Brasil durante seu exílio das ditaduras que ocorreram nos países da América do Sul.
A Bienal é muito importante para o fomento da cultura no nosso país. Você que mora na cidade do Rio de Janeiro não deixe de participar, o mesmo vale para os fluminenses que tenham condições de se deslocarem até a capital. É um evento inspirador!


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Confie em mim

Dizem que vivemos tempos de insanidade e que nossa vida corre perigo à todo momento, incluindo lugares improváveis. Seja na igreja, mesquita, templo, mercearia, shopping, na sua casa e, até mesmo, na Internet. Não, não vivemos tempos insanos, vivemos num tempo onde a oferta de informação é muito grande e os fundamentos para avalia-las estão cada vez mais escassos.
A inspiração para essa publicação veio da leitura do livro "Confie em mim", de Harlan Coben, que partindo de um debate simples, te leva a uma história bastante envolvente, repleta de mistérios, aventura e sensações das mais distintas.
Num tempo onde os pais terceirizam quase que integralmente a educação dos filhos, em que muitos casos, os "terceirizados" não instruem as crianças de maneira adequada, eles acabam se tornando os principais atingidos com tudo que acontece ao seu redor.
O livro apresenta pais negligentes em muitos aspectos em relação à educação dos filhos ou no simples instruir do que é o certo ou errado. Com a rotina atarefada e maluca deles. acabam não observando os mais simples detalhes na formação dos filhos. É importante frisar que mesmo com todos os problemas, o autor apresenta famílias moralmente bem estruturadas.
Harlan Coben é incisivo. Ele faz um alerta muito claro e manifesto aos pais que tomam esse tipo de atitude ou simplesmente deixam seus filhos expostos a todo tipo de informação. Apenas amar sua cria não é mais o suficiente para mante-lo no norte aceito como correto.
O jovem Adam envolve-se com o sub-mundo das drogas, a pequena Jill clamava por mais respeito e atenção dos pais, daí investigava escondida tudo que estava em seu alcance e intervinha em tudo que julgava necessário. Tanto que ... Leia o livro e descubra tudo o que a Jill causou, juntamente com sua amiga Yasmim.
O excesso de informação e a falta de filtro expõem as crianças a um mundo que ainda não precisa estar integralmente ligado. Os pais precisam estar mais atentos aos comportamentos dos filhos, que sofrem com a desatenção dos pais e os perigos do mundo contemporâneo.



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

De frente com Jesus Luz

Fenômeno no mundo das passarelas, o top brasileiro nos concedeu, gentilmente, uma entrevista entre suas várias atividades diárias. Atualmente o modelo se dedica a carreira de DJ, sendo muito requisitado para as principais festas do Brasil e do mundo.
Ex-namorado da rainha do pop, Jesus não se escondeu de nenhuma pergunta sobre seu passado, sua carreira e os novos empreendimentos que ele estará ligado. Uma pessoa bastante receptível e com uma paixão enorme pelo que faz, esse é o Jesus Luz.
Leiam a íntegra da entrevista. Apenas lembrando que BCC somos nós e JL é o Jesus Luz.

 BCC - É impossível não fazer trocadilho com seu nome, nós fizemos na divulgação da entrevista, e o líder de uma religião. Você se sente ofendido ou desrespeitado com tal brincadeira?

JL - Pelo contrário, me sinto honrado. Acho que o bom humor sempre é bem vindo! Só não gosto e fico triste quando faltam com respeito a Jesus Cristo.

BCC - Você estudou na Casa de Artes Laranjeiras, celeiro de muitos atores de sucesso aqui no Brasil. Por que você não seguiu a carreira logo  primeiro momento e preferiu ser modelo, sendo que essa não era sua prioridade?

JL - Para pagar os cursos de ator, entrei na carreira de modelo e não me arrependo. Agradeço muito por ter chegado até aqui e acho que tudo acontece no seu tempo certo. Quando surgiu a oportunidade de trabalhar como ator, dei tudo de mim, e foi uma experiência que marcou minha vida.


BCC - Aliás, a escolha foi muito acertada. Você esteve no elenco das maiores grifes e nas capas das principais revistas do segmento. Como foi para um garoto carioca, de família com uma condição social não tão alta, ganhar o mundo das passarelas e ficar muito famoso?


JL - Acho que ficar famoso é consequência de um bom trabalho. A minha família sempre me deu muito amor e me educou muito bem para me preparar pra vida. Nunca me faltou nada, graças a Deus. Eu só tenho a agradecer o carinho que todos têm comigo até hoje e aos que acreditaram e acreditam em mim. 


BCC - Você acredita que seu nome foi potencializado no mercado internacional por causa do seu relacionamento com a cantora pop Madonna? E no que ela contribuiu para formar um artista melhor? 

JL - Madonna é uma amiga, que sempre me fortaleceu, mas sem força de vontade, potencial e o carinho dos fãs, jamais teria chegado aonde cheguei. 


BCC - Com a carreira de modelo bastante estabilizada, você decide para um mercado bastante concorrido e, às vezes, desleal. Como você enxerga o desenvolvimento da sua carreira com DJ?

JL - De uma forma bem simples, o que fazemos com amor, dá certo. 


BCC -  Você lançou trabalhos como DJ que foram muito bem aceitos, o que você planeja para o futuro, tanto na carreira de produtor, modelo ou, até mesmo, como ator?

JL - Como DJ, continuo com a minha turnê "Electrified", viajando por todo o Brasil e fiz dois shows na Europa e África no fim de julho, e acabei de lançar a minha nova música "This is house music". Além disso, planejo continuar trabalhando muito não só como DJ, mas também como modelo e ator.



BCC - Muito obrigado por sua atenção e receptividade. Sucesso em todos os projetos que você realizar!


JL - Obrigado e um abraço para todos do site!




terça-feira, 4 de agosto de 2015

Tomara que caia

Em pleno Rio de Janeiro essa frase pode soar como uma grande provocação ao Vasco da Gama, que em metade do campeonato já faz as contas para não ser rebaixado(eu quero que seja), mas ao contrário do que vocês estão pensando não falaremos do pobre coitado do time da Colina.
A publicação hoje é dedicada ao programa da Globo que fez sua estreia na semana passada e provocou manifestações bastante diferentes no público. Ficou bem dividido, enquanto uns gostaram muito, outros teciam fortes e contundentes críticas, incluindo humoristas muito conhecidos do grande público brasileiro.
É importante ressaltar que atores que se destacam em papéis com personagens voltados para o humor não significa que eles são humoristas, muito menos que eles saberão improvisar algo que seja engraçado e agrade ao público cada vez mais exigente.
Talvez, por meu contato com o teatro, esteja sendo bastante exigente com a atração. Eu já vi grandes artistas improvisando no palco. Eu vi "Portátil" esse ano, uma peça toda em improviso e que provoca risos já na entrevista para montar a esquete. Já recebi boas recomendações do "Deu Branco" com o Victor Lamoglia e Lucas Salles, ambos do Parafernalha. E ainda tem os "Barbixas", esses estão no elenco, mas a participação deles se limita a uma entrada ou outra, apresentação do programa e entrevista da plateia, o que é muito pouco para um grupo acostumado ao improviso e que tem Márcio Ballas no elenco, não na TV.
De todos do elenco, o único que reconhecidamente tem a capacidade e o cacoete de improvisar é o Eri Johnson, que roda o Brasil com seu show de stand-up "Eri pinta, Johnson Borda". porque todo o resto são ótimos atores que se destacaram em muito pelos personagens no núcleo cômico que fizeram. E com muito bom humor podemos aceitar a Fabiana Karla improvisando, vez ou outra ela solta uma boa piada.
A Globo tem no elenco artistas como Dani Calabreza, Marcelo Adnet, Leandro Hassum, Mônica Iozzi, se for buscar na Globosat tem o Paulo Gustavo, Rodrigo Sant'Anna, o Ceará(ex-Pânico), enfim, eles possuem muito material humano para fazer da atração um sucesso enorme na audiência. Do jeito que as coisas estão acontecendo é bem capaz da atração ser cancelada.
 Apenas lembrando que "Tomara que caia" vai ao ar nos domingos, depois do Fantástico. Assista. Tire suas próprias conclusões. Com sorte, você dará uma boa gargalhada. O programa tem uma proposta boa, é ao vivo, mas ainda é bastante fraco.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

PanAm

Chegou ao fim a primeira semana oficial, o polo aquático começou em 07/07, de competições dos Jogos Pan-americanos 2015 em Toronto, Canadá. E o Brasil vem cumprindo o seu papel no quadro de medalhas.
Sem sustos, a delegação brasileira consegue se manter na terceira posição do quadro de medalhas, atrás dos anfitriões canadenses e da superpotência esportiva, os Estados Unidos. O time Brasil em muitas modalidades não levou o seu plantel principal pelo fato do calendário dos jogos coincidir com a preparação dos campeonatos mundiais ou estar participando do mesmo.
Além de uma arbitragem caseira, o Pan tem causado algumas saias justas e alterações de resultados. especialmente de natação. Na quarta, o time dos Estados Unidos(medalha de prata) no revezamento foi punido por um nadador realizar a prova com os dedos unidos por um esparadrapo, eles recorreram e recuperaram a medalha. Ontem, o nadador Thiago Pereira estava fazendo história conquistando a sua vigésima segunda medalha nos Jogos e foi desclassificado por uma polêmica virada do nado peito para o estilo livre. Ele também recorreu, mas foi em vão. Teve confusão no judô envolvendo brasileira, entre tantos outros casos.
Particularmente, minha expectativa para os brasileiros eram bem maiores. Esperava que o Brasil conquistasse todas as medalhas de ouro no judô, fato que não aconteceu, outra decepção foi a ginástica brasileira que conquistou poucas medalhas e com destaque foi o ouro do Arthur Zanetti e a jovem Flavinha.
Acho que o Brasil ainda atinge 35 medalhas de ouro. Esportes tradicionais como a Vela, a natação, o taekwondo, o karatê, futebol, vôlei, handball e atletismo, ainda podem render bons resultados para o Time Brasil e dar um upgrade no quadro de medalhas brasileiro.
As competições continuam até o fim da semana que vem. Também espero outro espetáculo incrível do Cirque du Soleil no encerramento dos Jogos. A próxima edição do Pan-americano ocorrerá no Perú, em 2019.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cidades de Papel - O Filme

O romance "A Culpa É Das Estrelas" levou o escritor John Green ao estrelato com seu best-seller, o que acabou abrindo portas enormes para que seus outros livros pudessem aumentar seu volume de venda e de fãs. Sempre trabalhando com a mesma linha tênue de história, havendo pouca variação.
Trilhando o mesmo caminho do best-seller do escritor, Cidades de Papel chega aos cinemas para tirar do livro a história de Quentin e Margo, dois jovens que estão quase se formando no ensino médio em Orlando.
Aqui no blog você pode ler uma resenha que fizemos sobre o livro no ano passado. Lá deixamos claras as nossas opiniões sobre o livro. A expectativa criada para o romance pós-A Culpa é das Estrelas caiu por terrar mediante um livro arrastado e entediante.
Porém a história nas telonas ganhou outro sentimento, muito mais dinâmico e interessante, que consegue prender a atenção do espectador por quase duas horas de filme e com uma fidelidade muito grande àquilo que foi escrito no livro. Esses é um dos raros casos que o filme supera a obra original.
Os personagens ganham outra cara, ficam muito mais fortes e presentes.  O Quentin é o apaixonado que luta por seu amor, fato que poderia deixar o filme chato e repetitivo, mas o Radar e Ben são muito carismáticos e engraçados, dando outra conotação a trama.
O autor fugiu muito bem dos clichês dos filmes de romance adolescente colocando muita aventura, uma boa pitada de suspense, muito humor e, claro, alguns dilemas que todo jovem passa nessa fase da vida, como é de praxe.
Não é um filme que vá arrancar suspiros emocionados ou provocar diferentes e intensas reações dos espectadores e ganhar um Oscar, porém não será entediante assisti -lo por tudo que foi dito nesse texto. Os atores se dedicaram e incorporaram bem a personalidade de seus personagens. Vale a pena passar no cinema e assistir a "Cidades de Papel".


quinta-feira, 9 de julho de 2015

E os dinossauros?

Pode até parecer teoria da conspiração o que vou escrever aqui, porém "Jurassic World" acendeu uma luz de alerta que me parece muito pertinente em relação aos experimentos científicos que são realizados com o DNA.
Na década de 1990, cientistas conseguiram clonar uma ovelha (Dolly), o que acaba representando um grande avanço científico por se tratar de um DNA bastante complexo, e por mais que ela tenha vivido por pouco tempo, essa conquista representa um histórico gigantesco para experimentos ainda maiores. E Jurassic World mostra muito bem isso.
Na vida real, paleontólogos encontram fósseis de dinossauros e outras criaturas pré-históricas há muito anos e desde então catalogam tudo que é encontrado e realizam experimentos com eles. Exames, como o de carbono-14, são realizados para descobrir a idade do fóssil e a espécie que ele pertence. Até esse ponto, tudo bem, nada está fugindo ao padrão.
Fóssil é tudo aquilo que está fossilizado(jura?), então todo ser vivo que é encontrado em estado fóssil é passível de sofrer esses experimentos científicos padrões, só que eles também podem sofrer os tais testes controversos.
E "Jurassic World" reacende o debate sobre as pesquisas que podem colocar a raça humana em risco. Partindo do material genético coletado da bolsa sanguínea de um mosquito jurássico, cientistas recriam os DNAs dos dinossauros e os trancafiam dentro de um parque de diversões. E, pior, criaram a desgraça de um dinossauro transgênico.
Imagine-se no "Sea World", indo assistir ao show das baleias e dos golfinhos e chegando lá descobre que esses animais legais foram trocados por um dinossauro aquático gigantesco. O espetáculo perde um pouco, não? Não, muito pelo contrário. O show ganha muito mais público e acaba valorizando-se muito mais. Loucos.
Só que, como há 22 anos atrás, o parque sai do controle e os dinossauros passam a dominar toda a situação, aterrorizando os visitantes do parque, num primeiro momento, e promovendo altas doses de adrenalina e emoção naqueles que tentarão retomar o controle do parque dos dinossauros e para você que estará assistindo ao filme.
O longa já arrecadou um valor bilionário nas bilheterias ao redor do mundo. Evidentemente, é uma releitura muito bem feita de um clássico, de 1993, que chegou a ser a maior bilheteria do mundo por quatro anos.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

#SomosTodosMaju

A sociedade brasileira mais uma vez mostra ao mundo sua face podre e se utiliza das redes sociais para discursar um preconceito estúpido, como todas as formas do mesmo, contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a "moça do tempo" do Jornal Nacional.
Ela foi estupidamente xingada nas redes pelo simples fato de ser negra e estar no ar naquele que é o maior telejornal nacional, mundialmente reconhecido através das premiações, como o Emmy, que o JN é indicado ao prêmio e muitas vezes vence.
O que ocorreu na última semana demonstra a bestialidade do ser humano, em especial do brasileiro. Historicamente, a nossa nação, em grande maioria, é fruto da miscigenação entre negros, indígenas e portugueses. Poucos são aqueles que podem se considerar brancos, apenas os imigrantes que chegaram no século passado, talvez.
O brasileiro é mestiço. Nós somos o resultado do cruzamento entre os nativos, invasores e escravizados, que no caso brasileiro foram os negros africanos. Só que não se esqueçam que na Grécia Antiga, por exemplo, os escravos eram homens brancos, prisioneiros de guerra.
Esse traço histórico incomoda bastante. É lastimável ver os ditos brancos querendo mostrar superioridade em relação aos negros ou humilha-los da forma que fizeram com a ótima e competente jornalista Maria Julia Coutinho.
O Brasil, desde a abolição da escravidão, passou por inúmeras reformas, sistemas políticos distintos, sociabilidades diferentes, porém a questão da igualdade social ficou um pouco prejudicada porque os governantes, maciçamente brancos, não se importavam com a questão.
 Essa questão foi tão ignorada pelos governantes que os mais importantes sociólogos da época estudaram, e muito, a entrada dos negros na sociedade brasileira. Mesmo havendo a pressão dos intelectuais abolicionistas, a discriminação enraizou na sociedade e continua marcante até hoje.
Todos os dias alguns negros são brutalmente discriminados, seja por sua cor, crença, costumes e tradições. É um crime, tanto cultural quanto legal, trata-los como aberrações e, estupidamente, destilar o preconceito através das redes sociais.

terça-feira, 30 de junho de 2015

É Penta! É Penta! É Penta! É Penta! É Penta!

Há 13 anos esperávamos ansiosamente por aquela partida que poderia representar mais um momento glorioso para o futebol nacional. No Japão, Brasil e Alemanha fariam a grande final da Copa do Mundo de 2002.
O Brasil vinha de um derrota muito dolorida para a França na final da Copa de 1998, no Estádio Parc de Prince em Paris. Já a Alemanha não disputava uma final de Mundial desde 1990 quando, na oportunidade, sagrou-se campeã do mundo contra a Itália.
Em 30 de junho de 2002, o Brasil ia campo com: Marcos, Cafú, Roque Jr, Lúcio, Roberto Carlos, Edmilson, Kléberson, Gilberto Silva, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo. Uma seleção que estava desacreditada por causa de inúmeros problemas no decorrer da caminhada até a Copa. Ainda tinha no banco de reservas jogadores como Denílson, Juninho Paulista, Edílson "Capetinha", Luizão e o Felipão ainda se deu ao luxo de não levar Romário para a Copa.
Falar daquela Copa é lembrar de um gol antológico de falta marcado por Ronaldinho contra a Inglaterra. É lembrar Denílson sendo seguido por quatro turcos na lateral do campo, é recordar o gol de bico do Ronaldo nessa mesma partida.
Aquela Copa foi marcada pelas eliminações precoces de França e Argentina, as seleções caíram ainda na primeira fase e era consideradas favoritas ao título. De certa forma, essas eliminações facilitaram o caminho da seleção canarinho e tornaram as chances de título bem reais.
Ronaldo enfrentava a desconfiança por causa de uma grave lesão num de seus joelhos que muitos falavam que ele nunca mais seria eleito o melhor do mundo. Coitado daqueles que cravaram isso. Ronaldo chegou tinindo à Copa, Rivaldo tornou-se um coadjuvante de luxo, demonstrou um belo futebol durante o certame. Os dois tinham a presença de um jovem meia-atacante que começava a despontar para o mundo. Além de ter Roberto Carlos e Cafú apoiando muito bem e não comprometendo na defesa.
Essa foi a seleção que venceu. Muito forte no ataque e excelente na defesa. Em 13 anos após o título, a melhor seleção foi aquela de 2005 que jogou a Copa das Confederações na Alemanha. Ronaldo foi eleito o melhor do mundo novamente.
O Brasil se redimiu em grande estilo após um baque violento com a derrota na França e um caminho cheio de altos e baixos até a conquista da vaga na competição da FIFA. Foi o 2 x 0 mais comemorado e mais marcante da história.
Essa é a prova de que ainda é possível reinventar o futebol brasileiro como aconteceu na vitoriosa geração de 2002.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Toda forma de amor

No final de semana muito se falou da decisão que a Suprema Corte estadunidense tomou em relação à causa  LGBT que acabou legitimando o casamento homoafetivo em todo território daquele Estado.
Tido como a "maior" democracia do mundo os Estados Unidos dão um passo fenomenal para perder as aspas colocadas na palavra maior. Eles começam a não ser apenas a maior democracia econômica do mundo, a liberdade, tão valorizada nesse sistema político, é algo mais sensível agora.
Os sufocantes laços conservadores do Estado, que sufocavam a parcela LGBT da população, romperam-se e a liberdade de gênero começa a trilhar um caminho bastante sólido para ser reconhecido. Uma grande vitória democrática frente a uma história republicana conservadora.
Apesar da união homoafetiva no Brasil ser reconhecida desde 2011, ainda vivemos numa sociedade que discrimina àqueles que optam por manter relações com pessoas do mesmo gênero.
Sim, eles optam. "A existência precede a essência", diria Sartre, você não é nenhum aparelho eletrônico que sai de fábrica pré-programado para seguir as vontades daquele que te fez. É lícito criar o seu "eu", sendo baseado ou não naquilo que te imputaram.
O homossexualismo não é uma doença como propõe a jihad brasileira(termo criado pelo PC Siqueira do "maspoxavida"), é com isso que  a bancada evangélica no Congresso se parece, essa agenda pautada em discursar as vontades divinas e ser encaminhado ao poder através dela assemelha-se muito com tempos sombrios da história mundial.
A esperança é de que essa onda conservadora perca a força e se torne uma "marolinha", caso aconteça o inverso ... tempos de insanidade virão e se o Bolsonaro for o chefe disso será pior ainda.
Além disso, há um preconceito velado contra aqueles que simpatizam ou apoiam o movimento pelo simples fato de compreender que o ser humano é livre para realizar suas escolhas e fazer o que bem entende com elas. Essas pessoas são tão mal vistas quanto os que se declaram homossexuais.
A decisão da Corte estadunidense chega para fomentar, e muito, o debate acerca das questões de gênero. Esse debate será cada vez mais importante e precisa ser levado para fora dos meios acadêmicos. O maior veículo divulgador da aversão gay, a religião, atinge milhões de pessoas, enquanto as Academias consegue atingir pouco mais que alguns milhares no Brasil.
A democracia é liberdade. Liberdade de agir, pensar, eleger, argumentar, expressas, de n coisas. Democracia também é liberdade de escolher com quem se relacionar e não sofrer com represálias da sociedade. Não precisamos de uma cisão, o que falta e que foi conquistado é uma união.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

25 de junho

        Caro leitor, desculpe minha intransigência, hoje não temos um tema definido, mas sim, uma data. Neste 25 de junho  comemora-se o Dia do Imigrante. Peguei-me refletindo sobre o assunto e aqui mesmo em nosso país  esse assunto tem sido pauta nos maiores jornais. Este dia visa homenagear as pessoas que vão exercer suas profissões em outro país, onde a mão de obra oferece mais oportunidades. Mas, os motivos não são apenas esses. Melhorar a qualidade de vida, aproximação dos familiares, realização de sonhos etc, causando a troca temporária ou permanente por outros lugares.
        Não  podemos de forma alguma ignorar o fato de que toda imigração deixa marcas. Demográfica, social, econômica, cultural, que seja! Ela não passa em branco. Há muitos brasileiros que saem em busca de novos rumos. Alguns voltam de mãos abanando, outros nem voltam por conta de tanto sucesso adquirido. A imigração sempre aconteceu e continuará acontecendo, principalmente após a globalização, onde as pessoas podem se comunicar via Internet com outras pessoas de lugares distantes. Os sonhos crescem, a vontade explorar o novo cresce junto.
         Cotonetes são objetos de higiene pessoal utilizados principalmente para limpar os ouvidos do acúmulo de cera e outras preocupações estéticas. Hoje também o Dia do Cotonete e esta data tem um valor crítico altíssimo! Cotonete nada mais é que o nome comercial da haste flexível plástica com algodões nas extremidades usada para limpeza EXTERNA do ouvido. Esse fator é essencial! Muitos têm usado esse objeto de uma forma completamente comprometedora. Eu não sei o motivo real de terem criado um dia para comemorar dia do cotonete. Mas eu prefiro acreditar, de todo o meu coração,  que o sujeito levantou algumas dessas questões para assim fazê-lo. 25 de junho é o 176º dia do ano no calendário gregoriano (177º em anos bissextos ). Faltam 189 para acabar o ano. Aliás, hoje está uma quinta-feira deliciosa com cheirinho de final de semana.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O Brasil e a Copa América

Arranquem meus olhos, meus caros leitores. Está muito difícil acompanhar a participação daquilo que um dia foi considerado o melhor futebol do mundo e a seleção que melhor representava o esporte entre todas as mais de duzentas confederações associadas à FIFA.
Muita gente está falando da fatídica partida contra a Colômbia que tirou o Neymar da competição e que a equipe saiu derrotada, mas esse não é o principal problema do time muito menos do futebol brasileiro que respira com ajuda de aparelhos.
Fraco, lento, infeliz, esse é o futebol antagônico àquele que alçou o Brasil ao patamar de potência no esporte e que amedrontava aos que jogavam contra o time canarinho. Os lampejos, cada vez mais raros, de algumas jogadas geniais são muito pouco para o futebol brasileiro.
Essa Copa América está servindo de amostra para o nível que o nosso futebol chegou. Foram 10 amistosos, 6 contra seleções que estariam presentes no certame, e somente em uma partida o time brasileiro mostrou uma força: o conjunto. De resto, jogou mal e conseguiu vitórias magras ou "bateu em cachorro morto", venceu seleções sem muita expressão.
Também considero um erro tremendo entregar o "cargo" de capitão para um jogador de 23 anos daquela que é a maior entidade futebolística da história e que está cambaleante. O Neymar ser a referência técnica do time também demonstra a fragilidade da equipe brasileira.
É sabido que o Oscar foi cortado. Luís Gustavo e Marcelo também. Eles dariam mais bagagem e qualidade técnica para a seleção. O momento é tenebroso, com muita sorte o Brasil passará do Paraguai no próximo sábado. Em médio prazo, aqueles que foram cortados estarão de volta nas próximas partidas.
No longo prazo, teremos um lateral esquerdo muito bom, um volante de muita qualidade, um zagueiro muito técnico e, talvez, o tão sonhado "Camisa 10". Estou falando de Jorge, Danilo, Marlon e Gérson, respectivamente, todos da seleção sub-20, vice-campeã mundial. Talvez, assim, possamos voltar a ter orgulho da seleção brasileira no futuro.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Abc da vida

    Majestosa Palavra! Ai de vós que deixam passá-la despercebida! Corajosa, insolente, irredutível. Ai de vós que usam e abusam daquela que nos diferencia! A maior invenção humana. Pedra bruta, lapidada, enfeitada. Um chapéu ali, uma crase aqui, um til colá. Ai de vós que não sentem o peso de vossas palavras! Não sejam tão inconsequentes assim. Elas têm uma força miraculosa. Não existe o real apreço. Contenta-se apenas com um demasiado palavrório por ai, e ,cá entre nós, podemos ser mais do que um falante acomodado.
    Mistura a palavra com um sentimento  e BUM, ela pode ser letal. Mais dolorosa do que uma flecha envenenada, mais ensurdecedora do que São Paulo em horário de rush. A palavra perdura e é inalcançável. Deixe sua borracha de lado, quando ditas, são perpétuas. Por isso, amigo, escolha cada uma delas bem direitinho. Pense, repense, tripense os seus efeitos. Elas deixam rastros. Quando bem empregadas, são como luz e afeto. Uma boa escolha dessas palavrinhas é como mão que afaga.
      Não tenha medo, caro leitor! Entendo que talvez elas possam te causar um certo receio, vai ver é por isso que vez ou outra recorremos ao Sr. Aurélio. Mas não precisa ficar assim tão escabriado. Afinal, você tem o poder pra dominar  cada uma delas. Ou não. Oras, elas precisam de suas mãos e de sua caligrafia xinfrim pra criar corpo. Elas precisam da sua lingua, dos dentes e de um bocado de requisitos para serem ouvidas. Porém, não seja assim prepotente! Vocês devem andar em harmonia, podem criar grandes coisas juntos!

               As palavras têm sexo, amam-se umas às outras e casam-se. 
                                                 Machado de Assis
                 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Portátil

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.
Em "Portátil" tudo isso é maximizado. O texto acontece na sua frente. É criado ali, no ato, baseado numa rápida entrevista feita com algum membro da plateia que aceita emprestar sua história para ser representada. É uma proposta muito interessante por ter uma interatividade única, coisa que só o teatro permite.
Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Luís Lobianco e Márcio Ballas, grandes atores e melhores ainda no improviso, dominam o palco e provocam gargalhadas na plateia. É risada em tempo integral.
O improviso do texto traz características ampliadas, o que acaba tornando-as únicas, como a ironia, o sarcasmo, mas não deixa de perder o senso, seguem a linha, mantêm o nível. Além disso, fazem piadas inteligentes algo que no improviso é muito difícil de acontecer.
Inteligência, uma palavra fundamental para o desenvolvimento da peça. Os quatro atores amarram a história muito bem, num roteiro pré-definido através das perguntas da entrevista. O desenrolar é sempre uma incógnita, porém, quando chega ao fim, fica a sensação de "quero mais".