Teatro

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.

Eu quero ver o Oco!

"Antes de mais nada, hoje é o dia mais apaixonado do ano, o amor está no ar, casais apaixonados lotam restaurantes, bares, cinemas, teatros, parques, motéis ... Tudo que eles possam fazer um programa legal e ficar juntos. Então, feliz dia dos namorados. por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek.

The finals

Ávidos leitores, juro que daria apenas os parabéns ao vencedor da pós-temporada em alguma postagem que poderia escrever após o campeão ser anunciado, mas tudo muda muito rápido e estou aqui, no meio da série, para falar disso.

Barça Barça

Barcelona é campeão mais uma vez da Champions League. VISCA BARÇA BARÇA!

Divergente

Era uma vez um planeta saturado de guerras e doenças. Era. A humanidade encontrou uma digressão, ou melhor, uma possível solução para o caos do mundo. Assim surge a sociedade alternativa e futurista criada por Verônica Roth.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

PanAm

Chegou ao fim a primeira semana oficial, o polo aquático começou em 07/07, de competições dos Jogos Pan-americanos 2015 em Toronto, Canadá. E o Brasil vem cumprindo o seu papel no quadro de medalhas.
Sem sustos, a delegação brasileira consegue se manter na terceira posição do quadro de medalhas, atrás dos anfitriões canadenses e da superpotência esportiva, os Estados Unidos. O time Brasil em muitas modalidades não levou o seu plantel principal pelo fato do calendário dos jogos coincidir com a preparação dos campeonatos mundiais ou estar participando do mesmo.
Além de uma arbitragem caseira, o Pan tem causado algumas saias justas e alterações de resultados. especialmente de natação. Na quarta, o time dos Estados Unidos(medalha de prata) no revezamento foi punido por um nadador realizar a prova com os dedos unidos por um esparadrapo, eles recorreram e recuperaram a medalha. Ontem, o nadador Thiago Pereira estava fazendo história conquistando a sua vigésima segunda medalha nos Jogos e foi desclassificado por uma polêmica virada do nado peito para o estilo livre. Ele também recorreu, mas foi em vão. Teve confusão no judô envolvendo brasileira, entre tantos outros casos.
Particularmente, minha expectativa para os brasileiros eram bem maiores. Esperava que o Brasil conquistasse todas as medalhas de ouro no judô, fato que não aconteceu, outra decepção foi a ginástica brasileira que conquistou poucas medalhas e com destaque foi o ouro do Arthur Zanetti e a jovem Flavinha.
Acho que o Brasil ainda atinge 35 medalhas de ouro. Esportes tradicionais como a Vela, a natação, o taekwondo, o karatê, futebol, vôlei, handball e atletismo, ainda podem render bons resultados para o Time Brasil e dar um upgrade no quadro de medalhas brasileiro.
As competições continuam até o fim da semana que vem. Também espero outro espetáculo incrível do Cirque du Soleil no encerramento dos Jogos. A próxima edição do Pan-americano ocorrerá no Perú, em 2019.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cidades de Papel - O Filme

O romance "A Culpa É Das Estrelas" levou o escritor John Green ao estrelato com seu best-seller, o que acabou abrindo portas enormes para que seus outros livros pudessem aumentar seu volume de venda e de fãs. Sempre trabalhando com a mesma linha tênue de história, havendo pouca variação.
Trilhando o mesmo caminho do best-seller do escritor, Cidades de Papel chega aos cinemas para tirar do livro a história de Quentin e Margo, dois jovens que estão quase se formando no ensino médio em Orlando.
Aqui no blog você pode ler uma resenha que fizemos sobre o livro no ano passado. Lá deixamos claras as nossas opiniões sobre o livro. A expectativa criada para o romance pós-A Culpa é das Estrelas caiu por terrar mediante um livro arrastado e entediante.
Porém a história nas telonas ganhou outro sentimento, muito mais dinâmico e interessante, que consegue prender a atenção do espectador por quase duas horas de filme e com uma fidelidade muito grande àquilo que foi escrito no livro. Esses é um dos raros casos que o filme supera a obra original.
Os personagens ganham outra cara, ficam muito mais fortes e presentes.  O Quentin é o apaixonado que luta por seu amor, fato que poderia deixar o filme chato e repetitivo, mas o Radar e Ben são muito carismáticos e engraçados, dando outra conotação a trama.
O autor fugiu muito bem dos clichês dos filmes de romance adolescente colocando muita aventura, uma boa pitada de suspense, muito humor e, claro, alguns dilemas que todo jovem passa nessa fase da vida, como é de praxe.
Não é um filme que vá arrancar suspiros emocionados ou provocar diferentes e intensas reações dos espectadores e ganhar um Oscar, porém não será entediante assisti -lo por tudo que foi dito nesse texto. Os atores se dedicaram e incorporaram bem a personalidade de seus personagens. Vale a pena passar no cinema e assistir a "Cidades de Papel".


quinta-feira, 9 de julho de 2015

E os dinossauros?

Pode até parecer teoria da conspiração o que vou escrever aqui, porém "Jurassic World" acendeu uma luz de alerta que me parece muito pertinente em relação aos experimentos científicos que são realizados com o DNA.
Na década de 1990, cientistas conseguiram clonar uma ovelha (Dolly), o que acaba representando um grande avanço científico por se tratar de um DNA bastante complexo, e por mais que ela tenha vivido por pouco tempo, essa conquista representa um histórico gigantesco para experimentos ainda maiores. E Jurassic World mostra muito bem isso.
Na vida real, paleontólogos encontram fósseis de dinossauros e outras criaturas pré-históricas há muito anos e desde então catalogam tudo que é encontrado e realizam experimentos com eles. Exames, como o de carbono-14, são realizados para descobrir a idade do fóssil e a espécie que ele pertence. Até esse ponto, tudo bem, nada está fugindo ao padrão.
Fóssil é tudo aquilo que está fossilizado(jura?), então todo ser vivo que é encontrado em estado fóssil é passível de sofrer esses experimentos científicos padrões, só que eles também podem sofrer os tais testes controversos.
E "Jurassic World" reacende o debate sobre as pesquisas que podem colocar a raça humana em risco. Partindo do material genético coletado da bolsa sanguínea de um mosquito jurássico, cientistas recriam os DNAs dos dinossauros e os trancafiam dentro de um parque de diversões. E, pior, criaram a desgraça de um dinossauro transgênico.
Imagine-se no "Sea World", indo assistir ao show das baleias e dos golfinhos e chegando lá descobre que esses animais legais foram trocados por um dinossauro aquático gigantesco. O espetáculo perde um pouco, não? Não, muito pelo contrário. O show ganha muito mais público e acaba valorizando-se muito mais. Loucos.
Só que, como há 22 anos atrás, o parque sai do controle e os dinossauros passam a dominar toda a situação, aterrorizando os visitantes do parque, num primeiro momento, e promovendo altas doses de adrenalina e emoção naqueles que tentarão retomar o controle do parque dos dinossauros e para você que estará assistindo ao filme.
O longa já arrecadou um valor bilionário nas bilheterias ao redor do mundo. Evidentemente, é uma releitura muito bem feita de um clássico, de 1993, que chegou a ser a maior bilheteria do mundo por quatro anos.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

#SomosTodosMaju

A sociedade brasileira mais uma vez mostra ao mundo sua face podre e se utiliza das redes sociais para discursar um preconceito estúpido, como todas as formas do mesmo, contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a "moça do tempo" do Jornal Nacional.
Ela foi estupidamente xingada nas redes pelo simples fato de ser negra e estar no ar naquele que é o maior telejornal nacional, mundialmente reconhecido através das premiações, como o Emmy, que o JN é indicado ao prêmio e muitas vezes vence.
O que ocorreu na última semana demonstra a bestialidade do ser humano, em especial do brasileiro. Historicamente, a nossa nação, em grande maioria, é fruto da miscigenação entre negros, indígenas e portugueses. Poucos são aqueles que podem se considerar brancos, apenas os imigrantes que chegaram no século passado, talvez.
O brasileiro é mestiço. Nós somos o resultado do cruzamento entre os nativos, invasores e escravizados, que no caso brasileiro foram os negros africanos. Só que não se esqueçam que na Grécia Antiga, por exemplo, os escravos eram homens brancos, prisioneiros de guerra.
Esse traço histórico incomoda bastante. É lastimável ver os ditos brancos querendo mostrar superioridade em relação aos negros ou humilha-los da forma que fizeram com a ótima e competente jornalista Maria Julia Coutinho.
O Brasil, desde a abolição da escravidão, passou por inúmeras reformas, sistemas políticos distintos, sociabilidades diferentes, porém a questão da igualdade social ficou um pouco prejudicada porque os governantes, maciçamente brancos, não se importavam com a questão.
 Essa questão foi tão ignorada pelos governantes que os mais importantes sociólogos da época estudaram, e muito, a entrada dos negros na sociedade brasileira. Mesmo havendo a pressão dos intelectuais abolicionistas, a discriminação enraizou na sociedade e continua marcante até hoje.
Todos os dias alguns negros são brutalmente discriminados, seja por sua cor, crença, costumes e tradições. É um crime, tanto cultural quanto legal, trata-los como aberrações e, estupidamente, destilar o preconceito através das redes sociais.